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Justiça decreta prisão de PMs acusados de matar adolescente

Eles são acusados de atirar contra dois jovens durante patrulhamento na favela da Palmeirinha, na zona norte do Rio de Janeiro

Policial do Bope, o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar, patrulha a Favela da Maré, no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2015 às 21h41.

Rio de Janeiro - O sargento Ricardo Vagner Gomes e o soldado Alan de Lima Monteiro tiveram a prisão preventiva decretada pela juíza Viviane Ramos de Faria, da 1ª Vara Criminal do Rio, nesta sexta-feira, 10.

Eles são acusados de atirar contra dois jovens durante patrulhamento na favela da Palmeirinha, em Honório Gurgel, na zona norte do Rio, em 20 de fevereiro deste ano.

O estudante e ajudante de pedreiro Alan Souza de Lima, de 15 anos, morreu. Seu amigo Chauan Jambres, de 19 anos, baleado no peito, foi socorrido a tempo e está recuperado.

No carro estavam três policiais militares. O sargento Gomes, autor dos tiros, foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso (qualificado por não permitir a defesa da vítima, baleada pelas costas), tentativa de homicídio e fraude processual.

O soldado Monteiro foi denunciados por fraude processual. O terceiro PM foi considerado inocente e arrolado como testemunha.

Os três estão afastados das ruas, desempenhando funções administrativas. O Ministério Público também foi o autor do pedido de prisão dos dois policiais.

Na época do crime, o sargento e o soldado afirmaram à Polícia Civil que participaram de um confronto com bandidos e que, ao final, encontraram os dois jovens feridos.

Eles apresentaram dois revólveres que, segundo acusaram, haviam sido apreendidos com a dupla. Por conta disso, Chauan chegou a ficar preso, acusado de porte ilegal de arma e resistência.

A versão dos PMs, no entanto, foi desmentida por imagens gravadas pelas câmeras da viatura da PM.

As imagens demonstram que não havia nenhum confronto entre os policiais e criminosos na hora em que a viatura se aproximou dos dois jovens.

Eles estavam perto de uma esquina e foram atacados conscientemente. Os policiais pararam e socorreram os jovens, mas Alan morreu no hospital.

Outras imagens, gravadas pela câmera do celular de Alan e divulgadas pela família dele logo após o episódio, já demonstravam que os policiais haviam mentido, mas não mostravam a sequência da ação.

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O estudante e ajudante de pedreiro Alan Souza de Lima, de 15 anos, morreu. Seu amigo Chauan Jambres, de 19 anos, baleado no peito, foi socorrido a tempo e está recuperado.

No carro estavam três policiais militares. O sargento Gomes, autor dos tiros, foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso (qualificado por não permitir a defesa da vítima, baleada pelas costas), tentativa de homicídio e fraude processual.

O soldado Monteiro foi denunciados por fraude processual. O terceiro PM foi considerado inocente e arrolado como testemunha.

Os três estão afastados das ruas, desempenhando funções administrativas. O Ministério Público também foi o autor do pedido de prisão dos dois policiais.

Na época do crime, o sargento e o soldado afirmaram à Polícia Civil que participaram de um confronto com bandidos e que, ao final, encontraram os dois jovens feridos.

Eles apresentaram dois revólveres que, segundo acusaram, haviam sido apreendidos com a dupla. Por conta disso, Chauan chegou a ficar preso, acusado de porte ilegal de arma e resistência.

A versão dos PMs, no entanto, foi desmentida por imagens gravadas pelas câmeras da viatura da PM.

As imagens demonstram que não havia nenhum confronto entre os policiais e criminosos na hora em que a viatura se aproximou dos dois jovens.

Eles estavam perto de uma esquina e foram atacados conscientemente. Os policiais pararam e socorreram os jovens, mas Alan morreu no hospital.

Outras imagens, gravadas pela câmera do celular de Alan e divulgadas pela família dele logo após o episódio, já demonstravam que os policiais haviam mentido, mas não mostravam a sequência da ação.

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