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Justiça bloqueia R$ 102 mi de PT, Bernardo e investigados

Justiça Federal bloqueou R$ 102 milhões de investigados da operação Custo Brasil, entre eles o PT e o ex-ministro Paulo Bernardo

Paulo Bernardo e outros investigados da operação Custo Brasil tiveram recursos bloqueados pela Justiça (Valter Campanato/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2016 às 14h46.

São Paulo - A Justiça Federal, em São Paulo, bloqueou R$ 102 milhões dos investigados da Operação Custo Brasil.

Entre os alvos da decisão estão o PT , o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento/Governo Lula), o ex-tesoureiro do partido Paulo Ferreira e pessoas jurídicas que teriam envolvimento com o esquema Consist - empresa de software que teria desviado R$ 100 milhões de empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento na gestão Paulo Bernardo.

A decisão é do juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. O bloqueio tem caráter solidário, ou seja, cada investigados terá que desembolsar uma parte dos R$ 102 milhões.

Este valor é correspondente a desvios do esquema Consist - fraudes em contrato de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento.

Sob o comando de Paulo Bernardo, que liderou a Pasta de março de 2005 a janeiro de 2011 no governo Lula, o Planejamento assinou acordo com o Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar (SINAPP) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC).

Essas entidades contrataram a Consist para desenvolver o sistema de gerenciamento e controle dos créditos consignados. De 2010 a 2015, o esquema teria gerado R$ 100 milhões em propinas sobre o contrato da Consist.

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A decisão é do juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. O bloqueio tem caráter solidário, ou seja, cada investigados terá que desembolsar uma parte dos R$ 102 milhões.

Este valor é correspondente a desvios do esquema Consist - fraudes em contrato de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento.

Sob o comando de Paulo Bernardo, que liderou a Pasta de março de 2005 a janeiro de 2011 no governo Lula, o Planejamento assinou acordo com o Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar (SINAPP) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC).

Essas entidades contrataram a Consist para desenvolver o sistema de gerenciamento e controle dos créditos consignados. De 2010 a 2015, o esquema teria gerado R$ 100 milhões em propinas sobre o contrato da Consist.

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