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Jungmann diz à CBN que "empresários inescrupulosos" irão pagar por locaute

O ministro afirmou que uma investigação está em andamento para descobrir os movimentos políticos que estariam infiltrados na paralisação dos caminhoneiros

Jungmann: "você pode ter certeza de que a partir de hoje, nós vamos começar a encontrar esses infiltrados, e multar essas empresas, por 100 mil reais a hora" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 29 de maio de 2018 às 09h18.

Última atualização em 29 de maio de 2018 às 09h22.

Rio de Janeiro - O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann , chamou empresários do setor de distribuição de combustíveis de "inescrupulosos" em entrevista nesta terça-feira à rádio CBN, e disse que eles vão pagar pelo que afirma ser um locaute que está por trás da paralisação dos caminhoneiros que entrou no nono dia.

"Você pode ter certeza de que a partir de hoje, nós vamos começar a encontrar esses infiltrados, nós vamos multar essas empresas, que serão 100 mil reais por hora, e o Cade também vai entrar nessa parada fazendo com que essas empresas de um lado, e pelo outro lado através da Polícia Rodoviária Federal, eles saibam exatamente o que vão pagar, o preço que terão que pagar por esse sofrimento que impuseram à toda população brasileira", disse o ministro à rádio.

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Segundo Jungmann, o governo considera ter atendido as demandas dos caminhoneiros por meio de um pacote de medidas em atendimento às principais exigências da categoria, como a redução do preço do óleo diesel, e que a continuidade das paralisações se deve a um locaute promovido por distribuidoras.

O ministro afirmou que uma investigação ampla está em andamento para descobrir os movimentos políticos que estariam infiltrados na paralisação dos caminhoneiros com a tentativa de atingir o governo e a estabilidade do país.

Jungmann afirmou que o Brasil "não pode ficar à mercê"de caminhoneiros autônomos manipulados por "empresários "inescrupulosos" do setor de distribuição de combustíveis.

Um locaute, que é proibido por lei, ocorre quando empresários impedem funcionários de trabalhar.

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