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Jungmann descarta intervenções em outros estados

Segundo Jungmann, a criação do Ministério da Segurança Pública terá como objetivo ajudar outros Estados a superar os problemas na área

Jungmann: segundo o ministro, a situação do Estado "é diferente" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Jungmann: segundo o ministro, a situação do Estado "é diferente" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 21h43.

Última atualização em 19 de fevereiro de 2018 às 22h13.

Brasília - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta segunda-feira, 19, que o governo não pretende estender o modelo da intervenção na Segurança Pública do Rio para outros estados.

Segundo ele, a situação do Estado "é diferente". "O Rio de Janeiro nos preocupa para além do que nós estamos vendo em situações que também são difíceis, mas que não chegam à gravidade do Rio de Janeiro", disse.

Segundo Jungmann, a criação do Ministério da Segurança Pública, anunciada pelo presidente Michel Temer no fim de semana, terá como objetivo ajudar outros Estados a superar os problemas na área. Questionado se o governo não cederia se outros Estados pedissem a mesma medida, o ministro afirmou que essa é uma decisão que caberá a Temer.

Deputados de Estados como o Ceará e o Rio Grande do Norte, que também enfrentam índices crescentes de violência, têm defendido que o governo federal adote um plano de intervenção para essas localidades.

Votação

Jungmann está na Câmara para acompanhar a votação do decreto que autoriza a intervenção no Rio. Ele afirmou que o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), acredita que há condições para aprovar a medida ainda nesta segunda-feira.

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