Juiz prorroga prisão de presidente da Eletronuclear
Othon Luiz Pinheiro da Silva, presidente licenciado da Eletronuclear, foi preso na terça durante a Operação Radioatividade, 16ª fase da Operação Lava Jato
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2015 às 20h30.
Brasília - O juiz federal Sergio Moro decidiu hoje (31) prorrogar a prisão temporária do presidente licenciado da Eletronuclear , Othon Luiz Pinheiro da Silva, por mais cinco dias.
Na mesma decisão, Moro também prorrogou a prisão de Flávio David Barra, executivo da Andrade Gutierrez, pelo mesmo período.
Othon Luiz e Flávio David foram presos na terça-feira (28), durante a Operação Radioatividade, 16ª fase da Operação Lava Jato .
De acordo com o juiz, a manutenção da prisão é necessária para evitar “concertação fraudulenta de versões" entre os investigados e prevenir fraudes documentais.
“Mesmo estando presentes os pressupostos e fundamentos da prisão preventiva, resolvo, em vista do histórico profissional do investigado Othon Luiz Pinheiro da Silva, com serviços relevantes prestados ao país na área de desenvolvimento da energia nuclear, e diante de sua afirmação de que poderiam ser esclarecidos, documentalmente, os serviços prestados pela Aratec que teriam justificado os aludidos repasses, em benefício dos dois investigados, apenas prorrogar a prisão temporária”, justificou Moro.
A 16ª fase da Lava Jato foi desencadeada a partir do depoimento do executivo da Camargo Corrêa Dalton Avancini, que assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).
Na delação, ele revelou a existência de cartel nas contratações de obras da Usina Nuclear Angra 3 e citou Othon Luiz Silva como beneficiário de propinas.
De acordo com o MPF e a Polícia Federal, o presidente licenciado da Eletronuclear recebeu cerca de R$ 4,5 milhões de propina do consórcio vencedor das obras da usina.
Em depoimento prestado ontem (30) à Polícia Federal, Othon Luiz Pinheiro negou ter recebido propina do consórcio vencedor da licitação para construção da Usina Nuclear Angra 3.
Aos delegados da PF, Othon afirmou que nunca exigiu ou recebeu vantagem financeira, e não recebeu orientação do governo federal e de partidos para cobrar doações financeiras das empreiteiras.
Brasília - O juiz federal Sergio Moro decidiu hoje (31) prorrogar a prisão temporária do presidente licenciado da Eletronuclear , Othon Luiz Pinheiro da Silva, por mais cinco dias.
Na mesma decisão, Moro também prorrogou a prisão de Flávio David Barra, executivo da Andrade Gutierrez, pelo mesmo período.
Othon Luiz e Flávio David foram presos na terça-feira (28), durante a Operação Radioatividade, 16ª fase da Operação Lava Jato .
De acordo com o juiz, a manutenção da prisão é necessária para evitar “concertação fraudulenta de versões" entre os investigados e prevenir fraudes documentais.
“Mesmo estando presentes os pressupostos e fundamentos da prisão preventiva, resolvo, em vista do histórico profissional do investigado Othon Luiz Pinheiro da Silva, com serviços relevantes prestados ao país na área de desenvolvimento da energia nuclear, e diante de sua afirmação de que poderiam ser esclarecidos, documentalmente, os serviços prestados pela Aratec que teriam justificado os aludidos repasses, em benefício dos dois investigados, apenas prorrogar a prisão temporária”, justificou Moro.
A 16ª fase da Lava Jato foi desencadeada a partir do depoimento do executivo da Camargo Corrêa Dalton Avancini, que assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).
Na delação, ele revelou a existência de cartel nas contratações de obras da Usina Nuclear Angra 3 e citou Othon Luiz Silva como beneficiário de propinas.
De acordo com o MPF e a Polícia Federal, o presidente licenciado da Eletronuclear recebeu cerca de R$ 4,5 milhões de propina do consórcio vencedor das obras da usina.
Em depoimento prestado ontem (30) à Polícia Federal, Othon Luiz Pinheiro negou ter recebido propina do consórcio vencedor da licitação para construção da Usina Nuclear Angra 3.
Aos delegados da PF, Othon afirmou que nunca exigiu ou recebeu vantagem financeira, e não recebeu orientação do governo federal e de partidos para cobrar doações financeiras das empreiteiras.