Brasil

Juiz determina prisão preventiva de Fernando Baiano

Fernando Soares está preso na Superintendência da PF, em Curitiba, mas cumpre prisão temporária de cinco dias, prazo que venceria amanhã


	Lava Jato: Fernando Soares negou ter relações com o PMDB, segundo seu advogado
 (Nacho Doce/Reuters)

Lava Jato: Fernando Soares negou ter relações com o PMDB, segundo seu advogado (Nacho Doce/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 20h43.

Curitiba - O juiz federal Sérgio Moro determinou hoje (21) a prisão preventiva do empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, preso na sétima fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF).

Soares está preso na Superintendência da PF, em Curitiba, mas cumpre prisão temporária de cinco dias, prazo que venceria amanhã (22).

Na decisão, Moro disse que há provas de que Soares recebeu "valores milionários em contas no exterior", que ainda estão em segredo para a Justiça. Segundo o juiz, colocá-lo em liberdade pode atrapalhar as investigações.

"Fernando Soares também recebeu valores milionários em contas no exterior, ainda mantidas em segredo em relação a este Juízo e às demais autoridades públicas, com o quê o risco à aplicação da lei penal é claro e imediato, podendo o investigado furtar-se à Justiça, e ainda com o produto de sua atividade. Não sendo este o caso, poderá o investigado juntar os extratos de suas contas no exterior, cuja existência, ademais, já reconheceu parcialmente", disse Moro.

Em depoimento prestado hoje à Polícia Federal, Soares negou ter relações com o PMDB, segundo seu advogado.

Em depoimento de delação premiada, o doleiro Alberto Youssef disse que o investigado arrecadava propina para o PMDB, por meio de contratos com a Petrobras.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEscândalosFraudesOperação Lava JatoPrisões

Mais de Brasil

Chuvas fortes no Nordeste, ventos no Sul e calor em SP: veja a previsão do tempo para a semana

Moraes deve encaminhar esta semana o relatório sobre tentativa de golpe à PGR

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização