Brasil

Jucá não aparece no Senado para dar esclarecimentos

A sessão do dia foi cancelada e, com as portas do plenário fechadas, Jucá nem sequer apareceu na Casa


	Romero Jucá: o plenário do Senado foi fechado sob o argumento de que a sessão do Congresso, que durou mais de 15 horas, terminou muito tarde
 (Agência Brasil/Antonio Cruz)

Romero Jucá: o plenário do Senado foi fechado sob o argumento de que a sessão do Congresso, que durou mais de 15 horas, terminou muito tarde (Agência Brasil/Antonio Cruz)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2016 às 20h03.

Brasília - Em seu retorno ao Congresso, o ex-ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que estaria disponível nesta quarta-feira, 25, no plenário do Senado Federal, para fazer um discurso e prestar esclarecimentos sobre a divulgação de conversa gravada entre ele o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.

Entretanto, a sessão do dia foi cancelada e, com as portas do plenário fechadas, Jucá nem sequer apareceu na Casa.

O plenário do Senado foi fechado sob o argumento de que a sessão do Congresso, que durou mais de 15 horas, terminou muito tarde. Ainda assim, a situação não é usual.

Em caso de sessões muito longas, vésperas de feriado, e quintas-feiras, é natural que sejam canceladas as votações do dia, mas o plenário permanece aberto em sessão não-deliberativa para aqueles que queiram discursar, como era o caso do senador Jucá.

Mesmo com o término da sessão do Congresso por volta das 4h da manhã, senadores estiveram presentes nesta quarta para o retorno dos trabalhos da Comissão Especial do Impeachment.

Além dos 21 senadores que compõem o colegiado, outros que não fazem parte do grupo também compareceram à comissão. Para abrir uma sessão não-deliberativa no plenário do Senado, são necessários apenas cinco senadores.

Para alguns senadores da oposição, a sessão foi cancelada com o intuito de proteger Jucá e evitar mais exposições. Eles se disseram preparados para confrontar o peemedebista e circulavam pelos corredores até o meio da tarde.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que também teve uma conversa com Machado divulgada na manhã desta quarta, não compareceu ao Senado e se explicou por nota. Segundo ele, suas opiniões sobre alteração da lei de delação são públicas.

Acompanhe tudo sobre:Operação Lava JatoPolítica no BrasilRomero JucáSenado

Mais de Brasil

Enchentes no RS: mais de 76 mil pessoas estão em abrigos; 155 mortes e 94 desaparecidos

Presidente da Anatel defende que órgão regule as plataformas digitais

Gilmar pede vista e suspende julgamento sobre mudanças na lei de improbidade

Secretário de Turismo diz que 53% das atrações públicas do RS foram danificadas

Mais na Exame