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Jucá diz que ajuste da reforma trabalhista tem apoio do governo

O documento de três páginas firmado por Marta Suplicy, Edison Lobão, Tasso Jereissati, Ricardo Ferraço e Jucá, mas não faz menção ao Palácio do Planalto

Romero Jucá: "A carta de Temer diz que qualquer acordo que eu fizer aqui, ele banca" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Romero Jucá: "A carta de Temer diz que qualquer acordo que eu fizer aqui, ele banca" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de junho de 2017 às 22h05.

Última atualização em 28 de junho de 2017 às 22h09.

Brasília - Apesar de o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), ter citado que o acordo para eventual ajuste da reforma trabalhista "é o compromisso do governo, respaldado por uma carta do presidente aos Senadores", o texto do acordo não faz nenhuma menção ao compromisso do Palácio do Planalto.

De acordo com o texto distribuído aos senadores, o acordo foi costurado e firmado por apenas cinco senadores: Marta Suplicy (PMDB-SP), Edison Lobão (PMDB-MA), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Jucá.

O documento de três páginas cita apenas que houve acordo entre os parlamentares e não faz nenhuma menção ao compromisso do Palácio do Planalto com o tema.

Jucá, porém, rejeita a afirmação de que o acordo proposto aos senadores para ajuste da reforma trabalhista não conta com apoio do governo federal.

"A carta de Michel Temer diz que qualquer acordo que eu fizer aqui (no Senado), ele banca", disse o senador durante a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado.

"Se houver um acordo e eu assinar, o acordo vale para o governo. Quero dizer com muita tranquilidade que esse documento vai ser fiador do acordo", disse Jucá, ao comentar que a proposta de ajuste muda vários pontos reclamados por governistas e também pela oposição.

Ao apresentar a proposta de acordo, Jucá citou que o acordo para eventual ajuste da reforma trabalhista "é o compromisso do governo, respaldado por uma carta do presidente aos senadores".

O senador argumenta que esse ajuste por medida provisória e veto será mais célere que a alteração do projeto, o que obrigaria o projeto a retornar à Câmara.

"Será muito mais rápido do que se tiver de voltar para a Câmara", argumentou, ao citar que o desemprego em alta impõe pressa na aprovação da reforma.

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