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Joaquim Barbosa não tem garantia no PSB, afirma Márcio França

Vice-governador paulista disse que a filiação do ex-ministro do STF ao partido não significa que ele seria escolhido como candidato à Presidência

França: "Barbosa ser filiado ao meu partido é uma honra para mim e para o meu partido, mas ele não vai poder entrar dizendo 'eu vou só se for ser candidato a presidente'" (Divulgação/Assessoria de Imprensa/Divulgação)

França: "Barbosa ser filiado ao meu partido é uma honra para mim e para o meu partido, mas ele não vai poder entrar dizendo 'eu vou só se for ser candidato a presidente'" (Divulgação/Assessoria de Imprensa/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 08h28.

São Paulo / Belo Horizonte - O vice-governador de São Paulo, Márcio França, disse nesta terça-feira, 30, que uma eventual filiação do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa ao PSB seria "uma honra", mas não significa que ele seria automaticamente escolhido como candidato do partido à Presidência neste ano.

"Joaquim Barbosa ser filiado ao meu partido é uma honra para mim e para o meu partido, mas ele não vai poder entrar dizendo 'eu vou só se for ser candidato a presidente'", disse França em entrevista à Rádio Bandeirantes.

O jornal O Estado de S. Paulo informou nesta terça que uma ala do PSB prepara ofensiva para viabilizar a candidatura de Barbosa ao Planalto.

O apoio ao ex-ministro do STF, no entanto, não é unânime dentro do partido. O diretório do PSB de Minas divulgou nota hoje na qual afirmou não integrar movimento interno neste sentido.

O presidente do PSB-MG, João Marcos Grossi, afirmou que a nota publicada na semana passada, na qual o partido saúda uma eventual filiação de Barbosa, "foi um gesto de cortesia" e não faz menção a uma eventual candidatura.

No comunicado divulgado nesta terça, o diretório é claro ao afirmar que "não faz parte de qualquer movimento interno para apoiar eventual candidatura do ex-ministro Joaquim Barbosa às eleições presidenciais".

São Paulo

No partido, França, que deve assumir o governo em abril, quando Geraldo Alckmin (PSDB) deixar o cargo para se candidatar à Presidência, é um dos principais defensores do apoio do PSB ao tucano.

Nesta terça-feira, Alckmin afirmou que a questão nacional e o cenário em São Paulo são independentes. "Não depende uma coisa da outra", afirmou em evento na Secretaria de Fazenda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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