Brasil

Joaquim Barbosa cobra desfecho do processo do mensalão

“Agora só estou aguardando os demais ministros", declarou o ministo


	Joaquim Barbosa: segundo o ministro, que é o relator do processo, o desfecho da ação depende dos colegas.
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Joaquim Barbosa: segundo o ministro, que é o relator do processo, o desfecho da ação depende dos colegas. (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília – O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou ofício aos demais integrantes da Corte informando que terminou sua parte no acórdão da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Segundo o ministro, que é o relator do processo, o desfecho da ação depende dos colegas.

“Agora só estou aguardando os demais ministros. Fiz um ofício a eles com a comunicação, e espero que façam a sua parte”, disse Barbosa, ao deixar a sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na manhã de hoje (19). A manifestação de todos os ministros é necessária para a redação do acordão, reunião dos votos e das principais decisões tomadas no julgamento. O acórdão só pode ser liberado depois que todos os ministros enviarem seus votos revisados.

O prazo regimental para a publicação do acordão – 60 dias, sem contar feriados e férias, após o término do julgamento – termina no dia 1º de abril. Além de Barbosa, concluíram seus votos os ministros aposentados Carlos Ayres Britto e Cezar Peluso, que participaram de parte do julgamento. Depois da publicação do acórdão, os advogados terão cinco dias para apresentar recursos. O Ministério Público informou que não deve questionar a decisão do Supremo.

Acompanhe tudo sobre:Joaquim BarbosaMensalãoPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Indícios contra militares presos são "fortíssimos", diz Lewandowski

Câmara aprova projeto de lei que altera as regras das emendas parlamentares

PF envia ao STF pedido para anular delação de Mauro Cid por contradições

Barroso diz que golpe de Estado esteve 'mais próximo do que imaginávamos'