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JHSF diz que colaborou com PF durante buscas

Dois executivos prestaram depoimento à Polícia Federal, e a companhia "prestou todo o apoio necessário ao fiel cumprimento do mandado", segundo o comunicado

JHSF: a PF deflagrou nesta terça-feira a sexta fase da Operação Acrônimo, que investiga suposto esquema de tráfico de influência para liberação de empréstimos do BNDES (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2016 às 20h11.

São Paulo - A JHSF Participações informou por meio de fato relevante, que a Polícia Federal esteve na sede da companhia na manhã desta terça-feira, 16, para cumprir mandado de busca e apreensão de documentos.

Dois executivos prestaram depoimento à Polícia Federal, e a companhia "prestou todo o apoio necessário ao fiel cumprimento do mandado", segundo o comunicado.

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a sexta fase da Operação Acrônimo, que investiga suposto esquema de tráfico de influência para liberação de empréstimos do BNDES. As ações foram autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O foco é a construção do Aeroporto Catarina, em São Roque (SP), financiada com recursos do BNDES. Os recursos teriam sido liberados mediante pagamento de contribuição de campanha pela JHSF para Fernando Pimentel (PT), governador de Minas Gerais.

A operação financeira foi intermediada pelo empresário Benedito Oliveira Neto, o Bené, apontado como operador do governador petista. Bené fez acordo de delação premiada.

Em seu comunicado, a JHSF acrescenta que, desde quando tomou conhecimento pela imprensa a respeito da suposta delação de Bené, a companhia contratou advogado para acompanhar o assunto e se colocou à disposição da Justiça para prestar os devidos esclarecimentos.

A JHSF também afirmou que não celebrou qualquer contrato com o instituto de pesquisas Vox Populi; que agiu dentro dos parâmetros legais quando da realização de contribuições para campanhas políticas; e que os termos, condições e garantias contratados com o BNDES no financiamento do projeto em São Roque são os usuais de mercado. O processo para obtenção de crédito no banco estatal durou cerca de três anos.

A administração da JHSF reafirmou também "seu compromisso com o esclarecimento dos fatos" e sublinhou "que já estavam em curso procedimentos internos de investigação sobre as supostas alegações, conduzidos pelo escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados".

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São Paulo - A JHSF Participações informou por meio de fato relevante, que a Polícia Federal esteve na sede da companhia na manhã desta terça-feira, 16, para cumprir mandado de busca e apreensão de documentos.

Dois executivos prestaram depoimento à Polícia Federal, e a companhia "prestou todo o apoio necessário ao fiel cumprimento do mandado", segundo o comunicado.

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a sexta fase da Operação Acrônimo, que investiga suposto esquema de tráfico de influência para liberação de empréstimos do BNDES. As ações foram autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O foco é a construção do Aeroporto Catarina, em São Roque (SP), financiada com recursos do BNDES. Os recursos teriam sido liberados mediante pagamento de contribuição de campanha pela JHSF para Fernando Pimentel (PT), governador de Minas Gerais.

A operação financeira foi intermediada pelo empresário Benedito Oliveira Neto, o Bené, apontado como operador do governador petista. Bené fez acordo de delação premiada.

Em seu comunicado, a JHSF acrescenta que, desde quando tomou conhecimento pela imprensa a respeito da suposta delação de Bené, a companhia contratou advogado para acompanhar o assunto e se colocou à disposição da Justiça para prestar os devidos esclarecimentos.

A JHSF também afirmou que não celebrou qualquer contrato com o instituto de pesquisas Vox Populi; que agiu dentro dos parâmetros legais quando da realização de contribuições para campanhas políticas; e que os termos, condições e garantias contratados com o BNDES no financiamento do projeto em São Roque são os usuais de mercado. O processo para obtenção de crédito no banco estatal durou cerca de três anos.

A administração da JHSF reafirmou também "seu compromisso com o esclarecimento dos fatos" e sublinhou "que já estavam em curso procedimentos internos de investigação sobre as supostas alegações, conduzidos pelo escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados".

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