Japonês preso; DRU aprovada…
Japonês da Federal em cana O agente da Polícia Federal Newton Ishii, conhecido como o Japonês da Federal, foi preso pela Polícia Federal ao ser condenado em segunda instância por facilitação de contrabando. A pena é de quatro anos e dois meses. O processo é relativo à Operação Sucuri, deflagrada em 2003, que investigou envolvimento […]
Da Redação
Publicado em 8 de junho de 2016 às 19h03.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h34.
Japonês da Federal em cana
O agente da Polícia Federal Newton Ishii, conhecido como o Japonês da Federal, foi preso pela Polícia Federal ao ser condenado em segunda instância por facilitação de contrabando. A pena é de quatro anos e dois meses. O processo é relativo à Operação Sucuri, deflagrada em 2003, que investigou envolvimento de policiais na entrada de contrabando no país. A prisão provocou alvoroço nas redes sociais, com milhares de montagens mostrando Ishii sendo preso por ele mesmo.
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Impeachment: perícia de Dilma negada
A Comissão do Impeachment no Senado rejeitou a proposta de uma perícia técnica solicitada pela defesa da presidente afastada Dilma Rousseff. A petista pretendia com isso esclarecer fatos “relacionados à inexistência de materialidade, de lesividade e de conduta típica, elementos centrais para que esteja definitivamente provada a inocência da senhora presidenta”. A defesa se ampara no fato de o Tribunal de Contas da União ainda não ter emitido um parecer sobre as contas de 2015, que estão sendo analisadas no processo de impedimento.
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Impasse dos reajustes
O presidente do Senado, Renan Calheiros, cobrou publicamente o ministro da Fazenda sobre a votação do reajuste fiscal do funcionalismo público. Segundo ele, o governo precisa explicar a contradição entre o rombo de 170 bilhões de reais anunciado e a liberação de aumentos salariais. “Temos de esclarecer definitivamente. É fundamental que saibamos se o déficit foi equivocado. Se não foi equivocado, fica difícil compatibilizar aumento de teto, criação de cargos e reajuste de salários”, disse Renan, que deve conversar com Meirelles até a semana que vem para analisar a situação.
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Russomanno vs. Tia Eron
O deputado Celso Russomanno (PRB-SP) disse nesta quarta-feira que conversará com a deputada Tia Eron (PRB-BA) para que ela vote pela cassação do mandato de Eduardo Cunha no Conselho de Ética. O parlamentar afirmou ter conversado com o presidente do PRB, Marcos Pereira, que garantiu que Tia Eron terá liberdade para votar. Russomanno se preocupa com o impacto da decisão da deputada baiana em sua candidatura à prefeitura de São Paulo.
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Eu? Não
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, negou que o governo tenha influência na decisão de adiar a reunião do Conselho de Ética que poderia selar o destino de Eduardo Cunha. De acordo com o ministro, os poderes são independentes e o Planalto teve “influência zero”. Nos bastidores, comenta-se que o presidente interino Michel Temer costurou com o ministro da Indústria e presidente do PRB, Marcos Pereira, um voto da deputada Tia Eron que absolvesse Cunha em troca de cargos na administração federal.
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Receitas desvinculadas
O governo interino de Michel Temer mostrou força nesta quarta-feira ao conseguir aprovar com folga, 340 a 90, a desvinculação de receitas da União, a DRU, até 2023. Na prática, a medida permite que o governo gaste livremente 30% da arrecadação da União. A DRU dá mais mobilidade ao governo, já que, em teoria, 80% da receita do governo fica travada com gastos definidos por lei.
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Imposto temporário
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse nesta quarta-feira que não acredita em imposto temporário. Skaf disse que continua contra o aumento de impostos, algo que não foi descartado pelo governo Temer. Mesmo assim, o presidente da Fiesp foi acompanhado de empresários para um encontro com a cúpula do governo em Brasília.
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Maranhãoin the house
O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), apareceu nesta manhã e tentou conduzir os trabalhos no plenário da Casa. Ele tentou mudar o acordo das lideranças, que previa votar o projeto de Desvinculação de Receitas da União (DRU), para discutir um projeto para desmembrar universidades federais. Os deputados protestaram e ameaçaram obstruir a pauta até que Maranhão voltasse atrás. A sessão da DRU foi comandada pelo deputado Giacobo, o presidente “efetivo” para a maioria dos parlamentares.