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Janot é sabatinado pela CCJ para seguir na chefia do MPF

Dos 27 titulares da comissão, oito são investigados por Janot, perante o STF, por suposta participação no esquema apurado pela Lava Jato


	Sabatina: dos 27 titulares da comissão, oito são investigados por Janot, perante o STF, por suposta participação no esquema apurado pela Lava Jato
 (Agência Brasil/Fotos Públicas)

Sabatina: dos 27 titulares da comissão, oito são investigados por Janot, perante o STF, por suposta participação no esquema apurado pela Lava Jato (Agência Brasil/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 11h48.

Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enfrenta na manhã desta quarta-feira, 26, a sabatina dos senadores que compõem a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na tentativa de permanecer à frente da chefia do Ministério Público Federal (MPF) por mais dois anos.

Dos 27 titulares da comissão, oito são investigados por Janot, perante o Supremo Tribunal Federal (STF), por suposta participação no esquema apurado pela Operação Lava Jato. Dois dos suplentes também estão na mira da investigação.

Depois de passar pela CCJ, o procurador-geral da República precisa ser aprovado pelo plenário do Senado. No total, a casa possui 13 senadores investigados, incluindo o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A despeito das investigações, Janot deve encontrar hoje um clima favorável à sua aprovação na sabatina. Como mostrou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o PMDB "fechou acordo" com o governo para aprovar Janot no Senado.

A expectativa é que o senador Fernando Collor (PTB-AL) - denunciado por Janot na Lava Jato e que já xingou o procurador publicamente - seja uma voz "solitária" nas críticas.

Embora Collor não seja titular da CCJ, há a possibilidade de o senador participar da votação na comissão. Isso ocorrerá se um dos três senadores que compõem o bloco do qual Collor faz parte - Eduardo Amorim (PSC-SE), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Magno Malta (PR-ES) - se ausentar da sessão.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), prometeu "celeridade" ao processo de recondução de Janot, mas parlamentares acreditam que pode não haver tempo suficiente para levar ao plenário ainda hoje a votação sobre a permanência do procurador-geral.

A sabatina do ministro do STF, Luiz Edson Fachin, última que atraiu atenção pública e interesse dos senadores, durou quase 11 horas.

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