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Governo interino deve proteger civis no Egito, diz Itamaraty

O alerta ocorre após a morte de 525 pessoas, em dois dias, durante confrontos entre manifestantes e policiais no Cairo

Manifestantes em rua do Cairo: alerta do Itamaraty ocorre após morte de 525 pessoas, em dois dias, durante confrontos entre manifestantes e policiais no Cairo (Louafi Larbi /Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 18h33.

Brasília – O secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, Eduardo dos Santos, reiterou hoje (16), em reunião com o embaixador do Egito em Brasília, Hossameldin Mohamed Ibrahim Zaki, que é responsabilidade do governo interino do presidente Adly Mansour proteger os civis.

O alerta ocorre após a morte de 525 pessoas, em dois dias, durante confrontos entre manifestantes e policiais no Cairo. Em nota, o Itamaraty apelou para o fim da violência e repudiou os conflitos.

"À luz dos acontecimentos recentes, o Itamaraty expressa preocupação com a segurança de manifestantes civis desarmados e de nacionais brasileiros", diz a nota divulgada nesta sexta-feira. "O Governo brasileiro recordou ao embaixador [Hossameldin Zaki] o entendimento de que a responsabilidade pela proteção de civis e pela interrupção da violência recai sobre o governo interino egípcio", acrescenta.

A reunião com o embaixador do Egito foi convocada nesta tarde. Ontem (15) e anteontem (14), os governos do Equador e de vários países europeus haviam convocado os embaixadores para cobrar explicações sobre a onda de violência. Desde junho, os protestos se tornaram frequentes no país. Ativistas favoráveis e contrários ao presidente deposto, Mohamed Mursi se enfrentam nas ruas do Cairo, a capital, e nas principais cidades do país.

Os protestos mais intensos ocorreram de terça-feira (13) para quarta-feira. O Brasil e representantes de vários países condenaram a violência.

O Itamaraty diz que não há brasileiros entre as vítimas, nem registro de incidentes. Ao mesmo tempo, a embaixada brasileira no país mantém o alerta e o funcionamento, em regime de plantão, para o atendimento aos brasileiros. Porém, são estudadas medidas adicionais, em caso de agravamento da situação no Egito.

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O alerta ocorre após a morte de 525 pessoas, em dois dias, durante confrontos entre manifestantes e policiais no Cairo. Em nota, o Itamaraty apelou para o fim da violência e repudiou os conflitos.

"À luz dos acontecimentos recentes, o Itamaraty expressa preocupação com a segurança de manifestantes civis desarmados e de nacionais brasileiros", diz a nota divulgada nesta sexta-feira. "O Governo brasileiro recordou ao embaixador [Hossameldin Zaki] o entendimento de que a responsabilidade pela proteção de civis e pela interrupção da violência recai sobre o governo interino egípcio", acrescenta.

A reunião com o embaixador do Egito foi convocada nesta tarde. Ontem (15) e anteontem (14), os governos do Equador e de vários países europeus haviam convocado os embaixadores para cobrar explicações sobre a onda de violência. Desde junho, os protestos se tornaram frequentes no país. Ativistas favoráveis e contrários ao presidente deposto, Mohamed Mursi se enfrentam nas ruas do Cairo, a capital, e nas principais cidades do país.

Os protestos mais intensos ocorreram de terça-feira (13) para quarta-feira. O Brasil e representantes de vários países condenaram a violência.

O Itamaraty diz que não há brasileiros entre as vítimas, nem registro de incidentes. Ao mesmo tempo, a embaixada brasileira no país mantém o alerta e o funcionamento, em regime de plantão, para o atendimento aos brasileiros. Porém, são estudadas medidas adicionais, em caso de agravamento da situação no Egito.

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