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Delegados pediram delação de seguranças, diz Irmão de PC

Augusto revelou, durante depoimento, que os delegados que investigaram o caso, em 1996, lhe fizeram proposta para entregar os seguranças e escapar do indiciamento

PC Farias: "e a minha consciência? Como é que eu vou dormir entregando quatro inocentes nas mãos de vocês dois?", teria dito o irmão de PC aos delegados (CLAUDIO VERSIANI/VEJA)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 23h05.

Maceió - Considerado pela Justiça como a testemunha mais importante no segundo dia de julgamento dos quatro policiais militares acusados de participação na morte do empresário Paulo César Farias e sua namorada, Suzana Marcolino, o ex-deputado federal Augusto Farias, irmão de PC, revelou nesta terça-feira, durante depoimento no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, em Maceió, que os delegados Alcides Andrade e Antônio Carlos Lessa - que investigaram a morte em 1996 - lhe fizeram uma proposta para entregar os quatro seguranças e escapar do indiciamento.

"E a minha consciência? Como é que eu vou dormir entregando quatro inocentes nas mãos de vocês dois?", teria dito o irmão de PC aos delegados. Em seu depoimento, o ex-deputado federal contou que é a primeira vez que ele revela o ocorrido.

Procurado, os delegados ressaltaram que não se manifestariam sobre o episódio. Desde a segunda-feira, 6, Augusto Farias vem reafirmando a inocência dos quatro policiais e defendendo a tese de que Suzana Marcolino matou PC Farias e depois teria se matado.

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"E a minha consciência? Como é que eu vou dormir entregando quatro inocentes nas mãos de vocês dois?", teria dito o irmão de PC aos delegados. Em seu depoimento, o ex-deputado federal contou que é a primeira vez que ele revela o ocorrido.

Procurado, os delegados ressaltaram que não se manifestariam sobre o episódio. Desde a segunda-feira, 6, Augusto Farias vem reafirmando a inocência dos quatro policiais e defendendo a tese de que Suzana Marcolino matou PC Farias e depois teria se matado.

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