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Investigados na Lava Jato tinham conta no HSBC da Suíça

Ex-gerente da Petrobras e oito membros da família Queiroz Galvão teriam mantido conta no HSBC suíço; banco é suspeito de ter ajudado clientes a sonegar impostos

HSBC Bank (Andrew Harrer/Bloomberg News)

HSBC Bank (Andrew Harrer/Bloomberg News)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 18 de fevereiro de 2015 às 12h52.

São Paulo – Ao menos 11 pessoas ligadas ao esquema de corrupção da Petrobras mantiveram conta secreta no HSBC da Suíça. As informações são do blog do jornalista Fernando Rodrigues, no UOL.

O banco foi denunciado na semana passada sob suspeita de ter ajudado clientes de mais de 200 países a sonegar impostos, entre 2006 e 2007. A lista de clientes inclui brasileiros.

Segundo o jornalista do UOL, dentre os brasileiros que mantiveram conta no HSBC suíço está o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, um dos delatores do esquema investigado pela Operação Lava Jato.

Também teriam contas no banco o empresário Júlio Faerman, o doleiro Henrique Raul Srour além de oito integrantes da família Queiroz Galvão, ainda de acordo com o blog.

Juntos, esses onze nomes teriam mantido um total de mais de 110 milhões de dólares no HSBC da Suíça no período de 2006 a 2007.

O blog procurou os envolvidos. A advogada de Pedro Barusco afirmou que “em relação a contas no exterior, o sr. Pedro Barusco reitera seus depoimentos em colaboração, já públicos”.

Raul Henrique Srour afirmou manteve uma conta no HSBC na Suíça na década de 1990 e que não reconhece movimentações no período de 2006 a 2007.

A Queiroz Galvão afirmou que “todo o patrimônio dos acionistas da companhia são declarados à Receita Federal no Brasil'.' O advogado de Júlio Faerman não respondeu.

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