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Investigados na Lava Jato tentam liberdade em recesso do STF

Os pedidos de liberdade chegaram ao Supremo na semana passada, dois dias antes do início do recesso


	Otávio Marques de Azevedo e Marcelo Odebrecht: tramitam na Corte pedidos de habeas corpus dos ex-executivos
 (Rodolfo Buher/ REUTERS)

Otávio Marques de Azevedo e Marcelo Odebrecht: tramitam na Corte pedidos de habeas corpus dos ex-executivos (Rodolfo Buher/ REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 17h45.

Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu pelo menos sete pedidos de liberdade de investigados na Operação Lava Jato que foram presos por determinação do juiz federal Sergio Moro.

Até o momento, tramitam na Corte pedidos de habeas corpus de ex-executivos da empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez, além das solicitações dos advogados dos ex-deputados André Vargas (PT-PR) e Luiz Argolo (SD-BA).

Pediram liberdade ao Supremo Marcelo Odebrecht, dono da empreiteira, Márcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo, ex-executivos da empresa.

Pela Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo e Elton Negrão. Todos tiveram habeas corpus rejeitados em todas as instâncias da Justiça. Eles estão presos no Complexo Médico-Penal em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, desde junho.

Os pedidos de liberdade chegaram ao Supremo na semana passada, dois dias antes do início do recesso, que começou sexta-feira (18). Ao receber o habeas corpus, o ministro relator, Teori Zavascki, pediu que Sergio Moro envie informações sobre a decretação das prisões.

Em função do recesso, o pedido poderá ser analisado pela presidência do tribunal, por decisão individual do presidente Ricardo Lewandowski ou da vice-presidenta, Cármen Lúcia. 

Os advogados dos investigados sustentam que as prisões são ilegais por serem fundamentadas de forma genérica e com  base em conjecturas.

A defesa dos presos também alega que não há motivo para manutenção das prisões, já que os acusados foram denunciados e a fase de investigação terminou.

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