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Investigações sobre SBM na CPI da Petrobras apontam 6 nomes

Entre os envolvidos estão os ex-diretores Renato Duque, Nestor Cerveró e Jorge Zelada, todos alvos da operação Lava Jato


	O ex-ministro da Controladoria Geral da União (CGU) Jorge Hage disse que nomes como Jorge Zelada e Nestor Cerveró estão envolvidos na investigação
 (Antonio Cruz/Abr)

O ex-ministro da Controladoria Geral da União (CGU) Jorge Hage disse que nomes como Jorge Zelada e Nestor Cerveró estão envolvidos na investigação (Antonio Cruz/Abr)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2015 às 11h38.

Brasília - Em audiência na manhã desta terça-feira, 7, na CPI da Petrobras, o ex-ministro da Controladoria Geral da União (CGU) Jorge Hage disse que as investigações sobre o pagamento de propina da SBM Offshore a funcionários da Petrobras apontou até o momento o envolvimento de seis pessoas.

Entre os envolvidos estão os ex-diretores Renato Duque, Nestor Cerveró e Jorge Zelada, todos alvos da operação Lava Jato.

Segundo Hage, as investigações indicaram enriquecimento ilícito, transações imobiliárias suspeitas, emprego de parentes de funcionários da Petrobras em empresas ligadas à SBM, viagens suspeitas para Holanda e vazamento de informações confidenciais sobre a estatal à SBM.

Hage disse que a senha de Zelada teria sido usada para o compartilhamento dessas informações à empresa holandesa. Zelada foi preso na semana passada pela Polícia Federal.

Ouvido na condição de testemunha, o ex-ministro disse que todos os canais de investigação foram abertos para apurar as denúncias e que as autoridades holandesas se negaram a cooperar. "A cooperação internacional não veio até hoje", disse.

Ao total, 24 pessoas foram investigadas e 13 processos punitivos foram instaurados contra funcionários da estatal brasileira.

Ele lembrou que a durante as investigações, a Petrobras se adiantou e decidiu barrar a SBM de participar das licitações.

Hage também negou que as investigações só tenham começado em novembro do ano passado e informou que os trabalhos se iniciaram em fevereiro de 2014. Ele negou que houvesse interesse político em esconder as investigações. "Não é verdade que a CGU tenha protelado o caso", ressaltou.

De acordo com Hage, as declarações de Jonathan Taylor, ex-funcionário da SBM, não acrescentavam nenhum dado relevante nas apurações da sindicância. O ex-ministro lembrou que Taylor foi acusado de tentar extorquir a SBM.

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