Investigação interna custa R$ 150 mi à Petrobras, diz Graça
O custo diz respeito à contratação dos serviços de consultores internos e também aos gastos com a equipe interna
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 15h54.
Rio - As investigações realizadas pela Petrobras para dimensionar o tamanho das perdas causadas pela corrupção custaram à empresa R$ 150 milhões, informou na tarde desta quinta-feira, 29, a presidente da estatal, Graça Foster , em teleconferência com analistas.
O custo diz respeito à contratação dos serviços de consultores internos e também aos gastos com a equipe interna.
Graça disse, ainda, que a equipe técnica da empresa está "trabalhando desesperadamente" na análise de relatórios sobre as baixas e possíveis perdas de valores dos ativos para identificar o impacto da corrupção nos projetos da empresa.
Segundo a executiva, a Petrobras poderá fazer baixa contábil de empreendimentos que "achar correto", em referência ao Comperj e Rnest, empreendimentos sob investigação da Operação Lava Jato.
"Estamos trabalhando desesperadamente desde o dia que tivemos o balanço adiado. Esse desafio não é trivial. É um trabalho de mergulho junto com nossos auditores, com a PriceWaterhouseCoopers (PwC) e também de conversa com a CVM e a SEC", destacou a presidente.
Para Graça Foster, a divulgação do balanço sem a precisão do valor de impacto da corrupção não significa que determinados ativos não terão seus valores revistos.
"As equipes estão completamente dedicadas a avaliar todo o trabalho feito. Não quer dizer que não vamos dar baixa contábil de nenhum valor. Se necessário, nós daremos baixa nos ativos que acharmos correto", disse a presidente.
"Temos que convencer e atender as demandas dos órgãos reguladores. Por isso é que não está pronto. Cada dia é menos um dia e ao mesmo tempo, você vai fazendo todo um trabalho de redefinição da Petrobras, com nova carteira de projetos", afirmou.
Revisão do crescimento
Graça também disse que a prioridade do plano de negócios para o período de 2015 a 2019 é "revisar o crescimento" da estatal. Segundo ela, não há intenção de contratar novas dívidas.
Durante a teleconferência, Graça disse também que não é intenção da empresa vender ativos de exploração e produção enquanto o preço do barril se mantiver em torno de US$ 50.
Rio - As investigações realizadas pela Petrobras para dimensionar o tamanho das perdas causadas pela corrupção custaram à empresa R$ 150 milhões, informou na tarde desta quinta-feira, 29, a presidente da estatal, Graça Foster , em teleconferência com analistas.
O custo diz respeito à contratação dos serviços de consultores internos e também aos gastos com a equipe interna.
Graça disse, ainda, que a equipe técnica da empresa está "trabalhando desesperadamente" na análise de relatórios sobre as baixas e possíveis perdas de valores dos ativos para identificar o impacto da corrupção nos projetos da empresa.
Segundo a executiva, a Petrobras poderá fazer baixa contábil de empreendimentos que "achar correto", em referência ao Comperj e Rnest, empreendimentos sob investigação da Operação Lava Jato.
"Estamos trabalhando desesperadamente desde o dia que tivemos o balanço adiado. Esse desafio não é trivial. É um trabalho de mergulho junto com nossos auditores, com a PriceWaterhouseCoopers (PwC) e também de conversa com a CVM e a SEC", destacou a presidente.
Para Graça Foster, a divulgação do balanço sem a precisão do valor de impacto da corrupção não significa que determinados ativos não terão seus valores revistos.
"As equipes estão completamente dedicadas a avaliar todo o trabalho feito. Não quer dizer que não vamos dar baixa contábil de nenhum valor. Se necessário, nós daremos baixa nos ativos que acharmos correto", disse a presidente.
"Temos que convencer e atender as demandas dos órgãos reguladores. Por isso é que não está pronto. Cada dia é menos um dia e ao mesmo tempo, você vai fazendo todo um trabalho de redefinição da Petrobras, com nova carteira de projetos", afirmou.
Revisão do crescimento
Graça também disse que a prioridade do plano de negócios para o período de 2015 a 2019 é "revisar o crescimento" da estatal. Segundo ela, não há intenção de contratar novas dívidas.
Durante a teleconferência, Graça disse também que não é intenção da empresa vender ativos de exploração e produção enquanto o preço do barril se mantiver em torno de US$ 50.