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Instalação da CAE no Senado pode ser adiada

Somente um acordo de última hora entre os líderes pode alterar a previsão das indicações para a Comissão de Assuntos Econômicos

Senador Humberto Costa (PT-PE), afirmou que não conseguirá concluir as indicações para as comissões antes do final do dia, porque está às voltas com a votação do salário mínimo (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2011 às 11h15.

A disputa interna nas bancadas do Senado pelas vagas nas comissões permanentes mais importantes adiará a instalação dos colegiados. Diante do impasse, a instalação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que estava programada para as 14 horas de hoje - seguida da sabatina dos novos diretores do Banco Central -, pode ficar para amanhã. Somente um acordo de última hora entre os líderes pode alterar essa previsão.

O líder do bloco de apoio ao governo (PT, PCdoB, PSB, PDT, PR e PRB), senador Humberto Costa (PT-PE), afirmou que não conseguirá concluir as indicações para as comissões antes do final do dia, porque está às voltas com a votação do salário mínimo. Às 13 horas, Costa recebe o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, que debaterá o projeto do governo com os integrantes do bloco.

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O petista tem de indicar dez titulares e dez suplentes para a CAE, a comissão mais concorrida. É a segunda mais importante da Casa, depois da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a única instalada até agora. O Senado possui 11 comissões permanentes.

PMDB, PSDB, PTB e PSOL já encaminharam os nomes dos integrantes. Por acordo de lideranças, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) foi indicado para a presidência da CAE, que é formada por 27 titulares e 27 suplentes. O vice-presidente será o senador Lobão Filho (PMDB-MA).

Amanhã a agenda do Senado será dominada pela votação do salário mínimo, pela manhã na CCJ e à tarde no plenário.

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