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Uma nova estimativa do FMI (Fundo Monetário Internacional) afirma que a inflação na Venezuela pode chegar a 1.000.000% no fim deste ano

Venezuelano conta bolívares: situação no país foi comparada pelo FMI à da Alemanha de 1923 (Marco Bello/Reuters)

Venezuelano conta bolívares: situação no país foi comparada pelo FMI à da Alemanha de 1923 (Marco Bello/Reuters)

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EXAME Hoje

Publicado em 24 de julho de 2018 às 06h57.

Última atualização em 24 de julho de 2018 às 07h17.

FMI reduz previsão para AL

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirma que a atividade na América Latina continua a se recuperar, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira, porém ainda em um quadro de dificuldades. Segundo o fundo, após um crescimento de 1,3% na região em 2017, deve haver avanço de 1,6% em 2018 e de 2,6% em 2019. O resultado é mais modesto que as projeções de abril, que eram de +2,0% e +2,8%. As projeções repetem as divulgadas na semana passada pelo fundo. No caso específico do Brasil, o FMI reafirmou que prevê crescimento de 1,8% em 2018 (em abril, projetava +2,3%). Para 2019, a projeção foi mantida em +2,5%. O fundo cita como causas as condições globais mais restritas e a recente greve dos caminhoneiros no País.

A nova pesquisa Focus

A pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira (23), mostra que os economistas das instituições financeiras consultadas reduziram a estimativa da inflação para este ano, ao mesmo tempo que elevaram a projeção da taxa de câmbio para o fim do ano que vem. A projeção de alta do IPCA chegou agora a 4,11% em 2018, ante 4,15% na semana anterior, com a conta para 2019 sendo mantida em 4,10%. A taxa de câmbio, estimada em 3,68 reais para 2019 na pesquisa da semana anterior, passou a ser projetada em 3,70 reais, segundo a pesquisa, mesmo patamar que o dólar terminará neste ano, de acordo com os analistas consultados pelo BC. O centro da meta de inflação para este ano é de 4,5% e para 2019 é de 4,25%, ambos com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Sobre a atividade econômica, o cenário de retomada foi mantido pelos economistas até o ano de 2021, com uma expansão de 1,5% do PIB neste ano, subindo para 2,50% nos anos de 2019, 2020 e 2021.

Ex-secretário indiciado

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente da Dersa e ex-secretário estadual do governo Geraldo Alckmin (PSDB-SP) Laurence Casagrande Lourenço sob a acusação da prática do crime de fraude a licitação no projeto do trecho norte do Rodoanel de São Paulo. A informação é do jornal Folha de S.Paulo. O ex-diretor de Engenharia da Dersa Pedro da Silva também foi indiciado pela PF. Os dois ex-dirigentes da estatal paulista estão presos desde o dia 21 de junho pela Operação Pedra no Caminho. Com o indiciamento, o Ministério Público Federal deve decidir nos próximos dias se oferece denúncia criminal contra os suspeitos na investigação. A Procuradoria também pode pedir a realização de novas diligências ou requerer o arquivamento do caso.

Empate técnico

Se as eleições fossem hoje, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficariam em situação de empate técnico entre os eleitores do estado do Rio de Janeiro, segundo sondagem da Paraná Pesquisas, divulgada nesta segunda-feira. De acordo com a pesquisa, o candidato do PSL teria 26,6% das intenções de voto contra 25,5% de Lula — dentro, portanto, da margem de erro de 2,5% para mais ou para menos. Nesse cenário, a taxa de indecisos e de eleitores que votariam branco ou nulo é de 19,4%. No cenário em que Lula não é considerado, esse grupo representa 30,5% das intenções de voto. Bolsonaro, por sua vez, fica com 29,1% dos apoios declarados. O que significa que, no Rio, ele também ficaria em situação de empate técnico com quem decidiu não votar.

Inscrições do Fies terminam hoje

As inscrições para a edição do segundo semestre de 2018 do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) foram prorrogadas até as 23h59 de terça-feira, 24. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a prorrogação ocorreu porque o sistema apresentou falhas e ofertou vagas que não existiam. Com isso, o MEC teve de entrar em contato com os estudantes que fizeram inscrição em cursos com vagas inexistentes para que eles refizessem o processo.

Escalada nas ameaças

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu nesta segunda-feira o presidente iraniano, Hassan Rouhani, que “não volte nunca mais a ameaçar os EUA” se não quiser “sofrer consequências históricas”. Trump acrescentou que “JÁ NÃO SOMOS UM PAÍS QUE AGUENTARÁ SUAS PALAVRAS DE VIOLÊNCIA E MORTE. SEJA CAUTELOSO!”. Horas antes Rouhani tinha pedido a Washington “para não brincar com fogo”, já que começar um conflito com Teerã ia representar “a mãe de todas as guerras” “Negociar hoje com os EUA não significa mais que rendição e o fim das conquistas da nação do Irã. Se nos rendermos para um fanfarrão mentiroso como Trump, saqueiam o Irã”, acrescentou Rouhani.

Inflação de 1.000.000%

Uma nova estimativa do FMI (Fundo Monetário Internacional) afirma que a inflação venezuelana pode chegar a 1.000.000% no fim deste ano. Segundo o FMI, a Venezuela sofre com a queda na produção de petróleo, o que leva o governo a imprimir dinheiro para cobrir o rombo nas contas públicas. A previsão anterior do fundo, de abril, apontava para inflação de 12.875% neste ano. Para o FMI, a situação venezuelano é similar à da Alemanha em 1923 e à do Zimbábue no fim da década passada. A inflação brasileira em seu pior momento, em 1993, chegou a 2.477% ao ano.

Alphabet tem queda de 9,3% no lucro

A Alphabet, controladora do Google, registrou lucro líquido de US$ 3,195 bilhões no segundo trimestre deste ano, o equivalente a US$ 4,54 por ação. O resultado mostrou recuo do lucro da companhia em relação ao mesmo período do ano passado, quando a Alphabet havia registrado ganho de US$ 3,524 bilhões, ou US$ 5,01 por ação. Com ajustes, porém, o lucro foi de US$ 8,266 bilhões entre abril e junho, o equivalente a US$ 11,75 por ação, em uma marca bastante acima do esperado por analistas consultados pela FactSet, que previam lucro de US$ 9,66 por ação. Os resultados com ajustes retiram o efeito das multas aplicadas pela Comissão Europeia contra a Alphabet devido a infrações da companhia à lei de concorrência.

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