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Inflação determina queda na popularidade de Dilma

Agora, o cenário econômico mudou a realidade vivida no dia-a-dia da população atingiu diretamente a avaliação do governo

O fato de a inflação ter crescido aparece no dado. Segundo o executivo, foi a principal razão para a queda de 8 pontos na avaliação do governo (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 15h24.

Brasília - A queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff , registrada pela pesquisa CNI/Ibope, mostra que a alta dos preços finalmente atingiu a percepção e o bolso do eleitor.

"A economia estava ruim, mas o que afeta a população é a inflação e as pessoas começaram a sentir", avaliou Renato da Fonseca, gerente-executivo de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Apesar de a economia ter dado há algum tempo sinais de desaquecimento, a população ainda não compreendia o significado do baixo crescimento econômico, e sim o combate ao desemprego, um dos setores mais bem avaliados na pesquisa.

Agora, o cenário econômico mudou a realidade vivida no dia-a-dia da população atingiu diretamente a avaliação do governo. "A correlação entre popularidade de um presidente e a questão econômica é muito alta", afirmou Fonseca.

O fato de a inflação ter crescido aparece no dado. Segundo o executivo, foi a principal razão para a queda de 8 pontos na avaliação do governo.

Quanto à onda de protestos e seu poder de afetar a imagem do governo nas próximas pesquisas, Fonseca acredita que é preciso entender melhor o fenômeno.

"A maneira como esse protesto será elucidado, se as questões serão discutidas, e aí tanto pela presidente quanto por governadores ou por prefeitos, isso vai afetar a opinião da população. Ou seja, não só o protesto em si, mas como o governo vai lidar com esse protesto."

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Apesar de a economia ter dado há algum tempo sinais de desaquecimento, a população ainda não compreendia o significado do baixo crescimento econômico, e sim o combate ao desemprego, um dos setores mais bem avaliados na pesquisa.

Agora, o cenário econômico mudou a realidade vivida no dia-a-dia da população atingiu diretamente a avaliação do governo. "A correlação entre popularidade de um presidente e a questão econômica é muito alta", afirmou Fonseca.

O fato de a inflação ter crescido aparece no dado. Segundo o executivo, foi a principal razão para a queda de 8 pontos na avaliação do governo.

Quanto à onda de protestos e seu poder de afetar a imagem do governo nas próximas pesquisas, Fonseca acredita que é preciso entender melhor o fenômeno.

"A maneira como esse protesto será elucidado, se as questões serão discutidas, e aí tanto pela presidente quanto por governadores ou por prefeitos, isso vai afetar a opinião da população. Ou seja, não só o protesto em si, mas como o governo vai lidar com esse protesto."

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