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'Indícios fortes de que fugitivos estão na região', diz Lewandowski em visita a Mossoró

Nesta manhã, o ministro se reuniu com forças de segurança na cidade para discutir soluções para as operações de busca

Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça (STF/Flickr/Divulgação)

Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça (STF/Flickr/Divulgação)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 13 de março de 2024 às 14h12.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que há indícios fortes de que os fugitivos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça ainda se encontram na região de Mossoró (RN). Há quase um mês, as autoridades de segurança realizam buscas na região para tentar recapturar os criminosos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no mês de fevereiro.

Nesta quarta-feira, 13, Lewandowski se reuniu com forças de segurança na cidade do interior potiguar. "Há fortes indícios que ainda se encontram na região. O fato positivo é que não conseguiram escapar do perímetro original (que foi delimitado)."

"Temos aproximadamente 500 pessoas envolvidas nas buscas pelos fugitivos. Nossos esforços e energia também para a proteção da população local, até para que ela nos informe o paradeiro dos dois fugitivos. Não podemos deixar a população desamparada, o que justifica o número de agentes que temos aqui", afirmou ele, que foi pessoalmente até a região acompanhar como está sendo realizada a operação. Era previsto ainda para esta quarta-feira um sobrevoo na área.

O ministro cita ainda que os bandidos estão recebendo ajuda, ao detalhar invasões a residências da região, além da facilidade de buscar alimentos na mata. "A notícia que temos agora, a partir do trabalho investigativo, é que estão sim recebendo ajuda de fora, o que explica relativo êxito que eles têm ao escapar do cerco", disse.

"Estão sendo apoiados com roupas, alimentos e agora estão numa região que existe pomares, frutas, bananeiras, o que facilita a alimentação. Estão em uma área de mata densa, não só pelas características da flora da região, Caatinga, mas pela extensão da área e pela facilidade que têm hoje para encontrar alimento", acrescentou Lewandowski.

Ele cita ainda que a população pode fazer a denúncia anonimamente. A Polícia Federal divulgou na segunda-feira, 11, projeções que mostram possíveis disfarces usados por eles. Desta forma, moradores podem ajudar na identificação dos criminosos.

"Trabalha-se com essa nova possibilidade visual e são projeções de crescimento de cabelo, barba e uso de disfarces, as quais foram elaboradas por papiloscopistas do setor de Representação Facial Humana do Instituto Nacional de Identificação (INI) da Polícia Federal, em Brasília", disse o órgão, na ocasião, quando divulgou as projeções de possíveis disfarces.

Buscas

A operação de buscas envolve mais de 500 agentes de segurança, incluindo Polícia Federal, Polícia Penal Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e Corpo de Bombeiros. Policiais militares de Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Goiás também participam do serviço.
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