Bolsonaro e Trump: presidentes se encontraram na semana passada (Eva Marie Uzcategui/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2020 às 16h25.
Última atualização em 12 de março de 2020 às 16h41.
São Paulo — A notícia de que o secretário de Comunicação da Presidência (Secom), Fábio Wajngarten, foi diagnosticado com coronavírus repercutiu internacionalmente nesta quinta-feira (12).
O principal ponto ressaltado pelos jornais é o contato direto que Wajngarten teve com o presidente norte-americano, Donald Trump, durante um encontro realizado com o presidente Jair Bolsonaro, que fez teste para saber se também foi contaminado com o vírus. O resultado deve sair na sexta-feira (13).
De acordo com o jornal New York Times, Trump e Pence não vão fazer teste para coronavírus. "Tanto o presidente quanto o vice-presidente quase não tiveram interações com o indivíduo que deu positivo", informou a secretária de imprensa da Casa Branca, Stephanie Grisham.
O jornal britânico The Guardian afirmou que "Fabio Wajngarten, secretário de comunicação de Jair Bolsonaro, acompanhou o presidente brasileiro em uma visita à Flórida, onde os dois líderes jantaram juntos". Segundo a publicação, Trump disse que "não fez nada de incomum" durante o encontro.
Já o site britânico The Independent ressaltou na reportagem que "o Sr. Bolsonaro está sendo monitorado de perto e fará testes para saber se foi infectado". Segundo o jornal, Bolsonaro afirmou no sábado, durante o encontro, que "o coronavírus não era tudo que a mídia estava falando".
A CNBC também noticia o encontro de Trump com o Wajngarten e ressalta a proximidade que o líder norte-americano teve com o secretário brasileiro.
Já a ABC repercute a fala do presidente Donald Trump sobre não estar preocupado com a confirmação do coronavírus no secretário brasileiro. “Eu ouvi algo sobre isso”, disse o republicano sobre o teste para o Covid-19 feito por Jair Bolsonaro.
Nesta quarta (11), a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o coronavírus como uma pandemia. Até o momento, mais de 4 mil pessoas morreram e cerca de 120 mil estão sob suspeita. No Brasil, são 77 casos confirmados.