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'Impostômetro' atinge R$ 200 bi quatro dias antes

O Impostômetro considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo a título de tributos

O Impostômetro calcula a arrecadação de impostos no País desde 2005 (GERMANO LUDERS/EXAME.com)

O Impostômetro calcula a arrecadação de impostos no País desde 2005 (GERMANO LUDERS/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2011 às 20h04.

São Paulo - O Impostômetro, um medidor eletrônico de arrecadação tributária mantido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), vai atingir a marca de R$ 200 bilhões em impostos pagos este ano no País na noite desta terça-feira, 22 de fevereiro, quatro dias antes em que o mesmo valor foi alcançado em 2010.

O Impostômetro - como foi batizado o Sistema Permanente de Acompanhamento das Receitas Tributárias - considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo a título de tributos: impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária.

A ACSP observa que nos últimos anos há um aumento gradual do ritmo de contagem do painel. "Apesar da pouca diferença de dias de arrecadação de 2010 para 2011, o aumento dos impostos é considerável, já que em 2009 o Impostômetro só chegou aos R$ 200 bilhões em 9 de março", diz nota da associação.

O painel calcula a arrecadação de impostos no País desde 2005. No ano passado, o sistema registrou um total de R$ 1,27 trilhão em tributos pagos pelos brasileiros.

O contribuinte, no entanto, nesta noite só poderá acompanhar pela internet (www.impostometro.com.br) a chegada à marca de R$ 200 bilhões. Por um problema técnico, o painel eletrônico instalado no prédio da sede da Associação Comercial, no centro de São Paulo, parou de funcionar às 17 horas e a previsão era de que voltaria ao normal só amanhã.

Em agosto do ano passado, durante a campanha presidencial, o painel do Impostômetro também apagou, às vésperas de indicar o recolhimento de R$ 800 bilhões em tributos no ano. A falha frustrou os planos do então candidato do PSDB à Presidência, José Serra, que acompanharia à frente do painel a virada que simbolizaria a grande carga tributária brasileira.

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