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Importações da China de soja do Brasil aumentam no 1° bimestre

Maior comprador mundial de soja, a China trouxe 3,51 milhões de toneladas da oleaginosa do Brasil no período, uma alta de 241% em relação ao 1,03 milhão de toneladas do ano anterior, mostraram dados da Administração Geral de Alfândegas.

Caminhão carrergado com soja em Mato Grosso (REUTERS/Paulo Whitaker/Reuters)
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Reuters

Publicado em 20 de março de 2022 às 15h35.

As importações chinesas de soja do Brasil aumentaram significativamente nos dois primeiros meses de 2022 em relação a igual período do ano passado, segundo dados alfandegários divulgados neste domingo.

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Maior comprador mundial de soja, a China trouxe 3,51 milhões de toneladas da oleaginosa do Brasil no período, uma alta de 241% em relação ao 1,03 milhão de toneladas do ano anterior, mostraram dados da Administração Geral de Alfândegas.

No ano passado, as chuvas no Brasil atrasaram a colheita e as exportações do país sul-americano, maior fornecedor de soja para a China.

Este ano, a seca desacelerou a colheita e os embarques no Brasil, apertando a oferta de soja na China, forçando muitos esmagadores a interromper as operações e empurrando os preços do farelo para níveis recordes.

Mesmo assim, as chegadas de soja ainda foram maiores do que no ano anterior, mostraram os dados.

A China também trouxe 10,04 milhões de toneladas de soja dos Estados Unidos nos primeiros dois meses de 2022, uma queda de 16% em relação às 11,9 milhões de toneladas do ano anterior, segundo dados alfandegários.

No início de 2021, o país intensificou as compras de produtos agrícolas dos EUA para cumprir o compromisso no acordo comercial que os dois países assinaram em janeiro de 2020.

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