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Impeachment não é golpe e Câmara deve analisar, diz Alckmin

Segundo governador de São Paulo, impeachment não é golpe e caberá ao Congresso definir o destino da presidente

Geraldo Alckmin: "O impeachment é previsto na Constituição brasileira, e a Constituição não é golpista", disse o governador (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 20h36.

Brasília - Após se reunir com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a defender que impeachment não é golpe e que caberá ao Congresso definir o destino da presidente.

"Eu tenho ouvido muito que o impeachment é golpe. O impeachment é previsto na Constituição brasileira, e a Constituição não é golpista", disse.

Segundo ele, é natural que existam "teses diferentes" e esse debate deverá acontecer na Câmara, onde todos podem manifestar a sua opinião.

Alckmin esteve em Brasília para participar de uma reunião convocada por Dilma para discutir o combate ao zika vírus.

Segundo ele, a presidente não falou de impeachment durante o encontro, que reuniu representantes de 25 Estados. Coube ao governador do Maranhão, Flávio Dino, fazer uma defesa da presidente durante o encontro.

Horas antes, Dilma reuniu um grupo de 15 governadores contrários ao impeachment, em mais um gesto para demonstrar apoio ao seu mandato.

Ao final, eles divulgaram um documento chamado de "Carta da Legalidade", onde afirmam que não há elementos jurídicos para o afastamento da presidente.

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Segundo ele, é natural que existam "teses diferentes" e esse debate deverá acontecer na Câmara, onde todos podem manifestar a sua opinião.

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Segundo ele, a presidente não falou de impeachment durante o encontro, que reuniu representantes de 25 Estados. Coube ao governador do Maranhão, Flávio Dino, fazer uma defesa da presidente durante o encontro.

Horas antes, Dilma reuniu um grupo de 15 governadores contrários ao impeachment, em mais um gesto para demonstrar apoio ao seu mandato.

Ao final, eles divulgaram um documento chamado de "Carta da Legalidade", onde afirmam que não há elementos jurídicos para o afastamento da presidente.

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