Ilha de Paquetá pode sediar novo estudo de vacinação em massa
Desta vez, no lugar da Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, deve ser testada a vacina da AstraZeneca, fabricada no País pela Fiocruz
Estadão Conteúdo
Publicado em 31 de maio de 2021 às 21h51.
Todos os cerca de 4.500 moradores da ilha de Paquetá, que fica no noroeste da baía de Guanabara e pertence ao município do Rio de Janeiro , podem ser vacinados contra a covid-19, em um experimento semelhante àquele realizado no município paulista de Serrana. Desta vez, no lugar da Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, deve ser testada a vacina da AstraZeneca, fabricada no País pela Fundação Oswaldo Cruz ( Fiocruz ).
O projeto foi desenvolvido por institutos científicos, como a Fiocruz, e submetido nesta segunda-feira, 31, à apreciação do Comitê de Especialistas de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura do Rio.
Em nota, a secretaria municipal de Saúde informou que o Comitê "apoia a possibilidade de um estudo com a vacinação de toda a população da Ilha de Paquetá contra covid-19" e que "o projeto tem como objetivo analisar os efeitos da imunização em larga escala e deverá contar com apoio de institutos científicos e produtores de vacina, entre outros órgãos".
A pasta não deu informações mais detalhadas e não informou, por exemplo, quando a vacinação ocorreria. Questionada pela reportagem, a Fiocruz não havia se manifestado sobre o projeto até a publicação deste texto. Desde o início da pandemia, Paquetá registrou 263 casos de covid-19 e 12 mortes.