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IBGE quer criar novos índices para medir inflação

Objetivo do instituro é criar índices capaz de medirem a variação do preço de produtos agrícolas e os do segmento de serviços

Segundo o IBGE os novos índices podem demorar até quatro anos para ficarem prontos (Divulgação/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 16h30.

Rio de Janeiro – O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Nunes, explicou que o novo Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado hoje (5), preencheu uma lacuna que havia na instituição para esse tipo de análise, mas que pretende ainda completar dois novos projetos equivalentes que incluem os produtos agrícolas e os do segmento de serviços.

“É muito mais difícil, porque especificar produto nas atividades de serviços é muito mais complicado, mas os institutos internacionais e nacionais de estatística estão trabalhando nessa direção”.

O presidente do IBGE informou que o IPP vai se estender também para a indústria extrativa para completar o segmento industrial.

“O projeto para incluir a indústria extrativa já está em curso e temos, aí, um período de pelo menos dois anos de trabalho interno, até que, no terceiro ano [2013], a gente já esteja pronto para a divulgação dos resultados”. Segundo Nundes, para a agricultura e o segmento de serviços, o trabalho deve demorar o dobro do tempo.

Em fevereiro, o IPP variou 0,60% comparado ao mês anterior. Em relação a fevereiro de 2010, a variação foi de 6,21%. O indicador fechou 2010 em 8,04% e a variação acumulada até fevereiro de 2011 foi de 1%.

A coleta do IPP é feita via internet, mensalmente, por meio de questionários com 1,4 mil empresas que respondem sobre 320 produtos selecionados, gerando 5 mil cotações. O novo índice mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação, conjunto de empresas que processam matérias-primas com vistas a produzir mercadorias.

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Rio de Janeiro – O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Nunes, explicou que o novo Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado hoje (5), preencheu uma lacuna que havia na instituição para esse tipo de análise, mas que pretende ainda completar dois novos projetos equivalentes que incluem os produtos agrícolas e os do segmento de serviços.

“É muito mais difícil, porque especificar produto nas atividades de serviços é muito mais complicado, mas os institutos internacionais e nacionais de estatística estão trabalhando nessa direção”.

O presidente do IBGE informou que o IPP vai se estender também para a indústria extrativa para completar o segmento industrial.

“O projeto para incluir a indústria extrativa já está em curso e temos, aí, um período de pelo menos dois anos de trabalho interno, até que, no terceiro ano [2013], a gente já esteja pronto para a divulgação dos resultados”. Segundo Nundes, para a agricultura e o segmento de serviços, o trabalho deve demorar o dobro do tempo.

Em fevereiro, o IPP variou 0,60% comparado ao mês anterior. Em relação a fevereiro de 2010, a variação foi de 6,21%. O indicador fechou 2010 em 8,04% e a variação acumulada até fevereiro de 2011 foi de 1%.

A coleta do IPP é feita via internet, mensalmente, por meio de questionários com 1,4 mil empresas que respondem sobre 320 produtos selecionados, gerando 5 mil cotações. O novo índice mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação, conjunto de empresas que processam matérias-primas com vistas a produzir mercadorias.

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