Brasil

IBGE: emprego industrial fica estável em novembro

Este é o segundo mês consecutivo em que o emprego industrial apresentou estabilidade

Nível de emprego na indústria apresentou estabilidade pelo segundo mês seguido (Marcio Fernandes/EXAME)

Nível de emprego na indústria apresentou estabilidade pelo segundo mês seguido (Marcio Fernandes/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2011 às 09h34.

Rio de Janeiro - O emprego na indústria apresentou estabilidade em novembro ante outubro do ano passado, na série livre de influências sazonais, segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o segundo mês consecutivo em que o emprego industrial apresentou estabilidade: em outubro, o instituto também anunciou variação nula no emprego industrial em relação a setembro do ano passado.

De acordo com os dados do IBGE, na comparação com novembro de 2009, o emprego industrial cresceu 3% em novembro do ano passado. Esta foi a décima taxa positiva seguida registrada nesta comparação. A ocupação na indústria acumula alta de 3,4% em 2010, até novembro, e crescimento de 2,9% nos 12 meses encerrados em novembro do ano passado.

Regiões

O emprego industrial cresceu em todas as 14 áreas investigadas pelo IBGE em novembro de 2010, na comparação com novembro de 2009. Os destaques ficaram com os aumentos no pessoal ocupado nas indústrias de São Paulo (2,1%), região Nordeste (3,8%), Rio de Janeiro (7,0%) e Minas Gerais (3,6%). No caso específico da indústria paulista, as influências positivas mais significativas vieram das variações positivas no emprego industrial de meios de transporte (9,0%), máquinas e equipamentos (9,0%) e borracha e plástico (10,3%).

No setor industrial nordestino, houve impactos positivos no emprego industrial em calçados e artigos de couro (6,2%), vestuário (6,4%) e minerais não metálicos (9,9%). Já na indústria fluminense os maiores ganhos foram apurados em alimentos e bebidas (16,4%), produtos de metal (18,0%) e meios de transporte (9,2%), também em novembro ante o mesmo mês de 2009. Por fim, na indústria mineira, ocorreram altas no emprego industrial em produtos de metal (17,3%), meios de transporte (12 9%) e setor extrativo (12,3%).

Hora paga

O número de horas pagas na indústria brasileira subiu 0,3% em novembro ante outubro do ano passado, segundo informou hoje o IBGE, em sua Pesquisa Industrial Mensal: Emprego e Salário. Na comparação com novembro de 2009, o número de horas pagas cresceu 3,6% em novembro do ano passado. Esta foi a décima taxa positiva consecutiva nesta comparação.

Em 2010, até novembro, as horas pagas acumulam alta de 4,1% e, nos 12 meses encerrados em novembro, crescimento de 3,6% - o maior patamar da série histórica da pesquisa, iniciada em 2001. Em relação a novembro de 2009, houve alta no número de horas pagas nos 14 locais pesquisados pelo IBGE em novembro do ano passado. Os destaques positivos ficaram com São Paulo (2,5%), região Nordeste (3,6%), Minas Gerais (4,6%) e região Norte e Centro-Oeste (5,0%).

Ainda na comparação com novembro de 2009, houve aumento no número de horas pagas na indústria brasileira em 12 dos 18 setores pesquisados em novembro de 2010. Os destaques positivos foram as altas registradas nas horas pagas em máquinas e equipamentos (12,7%), meios de transporte (9,5%), produtos de metal (10,2%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,8%) e metalurgia básica (13,9%). Na mesma comparação, porém, os destaques negativos nas horas pagas ficaram com as quedas registradas em atividades de papel e gráfica (baixa de 6,8%) e vestuário (recuo de 3,2%).

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrescimento econômicoDados de BrasilDesenvolvimento econômicoIndústriaIndústrias em geral

Mais de Brasil

Governo e Senado pedem ao STF prorrogação de prazo de acordo sobre desoneração da folha

Lula diz que proposta de segurança do governo será elaborada com 27 governadores

Aeroporto de Porto Alegre será reaberto em outubro com 50 voos diários, diz ministro

Governo Lula é ruim ou péssimo para 44,2% e bom ou ótimo para 37,7%, aponta pesquisa Futura

Mais na Exame