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Homicídio em SP cai pelo 3º mês, mas ainda sobe no semestre

O número de homicídios no estado diminuiu de 396 para 355, na comparação de junho deste ano com igual mês em 2012

No semestre no estado e na capital houve alta em vários crimes violentos - um dos maiores foi o roubo seguido de morte, que cresceu 37,5%, no município (Sprecher/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 10h19.

São Paulo - O número de homicídios diminuiu no Estado de São Paulo e na capital paulista em junho, mas manteve alta no acumulado do semestre em relação a igual período em 2012, reflexo da criminalidade nos primeiros meses do ano. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 25, pela Secretaria da Segurança Pública.

Esse é o terceiro mês consecutivo de queda de homicídio no Estado, com redução de 396 casos para 355, na comparação de junho deste ano com igual mês em 2012. Em São Paulo, a diminuição foi de 12,3%. Em compensação, no semestre as altas foram de 4,9% na capital e 2,3% no Estado.

As estatísticas positivas foram comemoradas pelo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, que fez uma apresentação em entrevista coletiva sem destacar as pioras nos índices do mês, como roubos e furtos a veículos. Em junho, esses crimes aumentaram 21,3% e 30,7% na capital, respectivamente.

No semestre no Estado e na capital houve alta em vários crimes violentos - um dos maiores foi o roubo seguido de morte, que cresceu 37,5%, no município. "O latrocínio constitui-se a nossa principal preocupação", disse o secretário. Na capital, com 9 casos em junho, esse crime ficou estável no mês.

"A sensação de segurança e indicadores são coisas diferentes. Nós temos essa tendência de queda. A sensação de segurança que temos em São Paulo não é condizente comparado com outros Estados", disse Grella.

Questionado pelo fato de não ter citados os crimes que tiveram aumento no semestre, como o estupro que subiu 10% na capital e 5,1% no Estado, o secretário disse que "todos os dados estão no site". As estatísticas foram publicadas na internet pouco antes da entrevista.

Sobre roubos a banco, que em junho deste ano cresceram de 7 para 12 na capital, Grella atribuiu o fenômeno à "migração do crime". "Se nós tivéssemos já a exata compreensão, seria fácil enfrentar essa onda."

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São Paulo - O número de homicídios diminuiu no Estado de São Paulo e na capital paulista em junho, mas manteve alta no acumulado do semestre em relação a igual período em 2012, reflexo da criminalidade nos primeiros meses do ano. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 25, pela Secretaria da Segurança Pública.

Esse é o terceiro mês consecutivo de queda de homicídio no Estado, com redução de 396 casos para 355, na comparação de junho deste ano com igual mês em 2012. Em São Paulo, a diminuição foi de 12,3%. Em compensação, no semestre as altas foram de 4,9% na capital e 2,3% no Estado.

As estatísticas positivas foram comemoradas pelo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, que fez uma apresentação em entrevista coletiva sem destacar as pioras nos índices do mês, como roubos e furtos a veículos. Em junho, esses crimes aumentaram 21,3% e 30,7% na capital, respectivamente.

No semestre no Estado e na capital houve alta em vários crimes violentos - um dos maiores foi o roubo seguido de morte, que cresceu 37,5%, no município. "O latrocínio constitui-se a nossa principal preocupação", disse o secretário. Na capital, com 9 casos em junho, esse crime ficou estável no mês.

"A sensação de segurança e indicadores são coisas diferentes. Nós temos essa tendência de queda. A sensação de segurança que temos em São Paulo não é condizente comparado com outros Estados", disse Grella.

Questionado pelo fato de não ter citados os crimes que tiveram aumento no semestre, como o estupro que subiu 10% na capital e 5,1% no Estado, o secretário disse que "todos os dados estão no site". As estatísticas foram publicadas na internet pouco antes da entrevista.

Sobre roubos a banco, que em junho deste ano cresceram de 7 para 12 na capital, Grella atribuiu o fenômeno à "migração do crime". "Se nós tivéssemos já a exata compreensão, seria fácil enfrentar essa onda."

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