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Homens foram mortos a tiros e enterrados em aldeia

Os corpos ainda passavam por exames para identificação às 13 horas desta terça-feira, 4

Rodovia Transamazônica: delegado da Polícia Federal mnão tinha dúvida de que corpos se tratavam dos três desaparecidos no dia 16 de dezembro, na rodovia Transamazônica (Reprodução/Google Street View)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 15h00.

Sorocaba - O exame inicial dos três corpos de homens encontrados enterrados nesta segunda-feira, 3, na selva, na Terra Indígena Tenharim, em Humaitá, sul do Amazonas , mostrou que eles foram mortos a tiros e, ao contrário do que chegou a ser divulgado, as vítimas não sofreram decapitação ou esquartejamento.

Os corpos ainda passavam por exames para identificação às 13 horas desta terça-feira, 4, mas o delegado Arcelino Damasceno, da Polícia Federal, não tinha dúvida de que se tratavam dos três desaparecidos no dia 16 de dezembro, na rodovia Transamazônica - o professor Stef Pinheiro, o técnico Aldeney Salvador e o representante comercial Luciano Freire.

O delegado aguardava a chegada dos familiares para a coleta de material para exame de DNA, mas admitia a possibilidade de reconhecimento direto. "Apesar do estado dos corpos, os familiares vão poder reconhecer, se quiserem."

Os exames periciais devem indicar o calibre da arma e a causa da morte, disse o delegado. Segundo ele, os cinco índios da etnia tenharim que estão presos em Porto Velho, acusados pelos crimes, não informaram onde os corpos estavam enterrados. A localização foi possível graças à ajuda de mateiros do Exército e cães farejadores da Polícia Militar.

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O delegado aguardava a chegada dos familiares para a coleta de material para exame de DNA, mas admitia a possibilidade de reconhecimento direto. "Apesar do estado dos corpos, os familiares vão poder reconhecer, se quiserem."

Os exames periciais devem indicar o calibre da arma e a causa da morte, disse o delegado. Segundo ele, os cinco índios da etnia tenharim que estão presos em Porto Velho, acusados pelos crimes, não informaram onde os corpos estavam enterrados. A localização foi possível graças à ajuda de mateiros do Exército e cães farejadores da Polícia Militar.

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