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Homem casado mata amante grávida que se negou a fazer aborto

O homem era chefe da moça, que estava grávida de dois meses

Mulher grávida: notícia do crime causou revolta na cidade de Saltinho, em São Paulo (Thinkstock/Thinkstock)

Mulher grávida: notícia do crime causou revolta na cidade de Saltinho, em São Paulo (Thinkstock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de abril de 2017 às 14h19.

Sorocaba - Um homem casado, gerente de uma fábrica de roupas, matou uma funcionária com quem tinha um relacionamento amoroso porque ela estava grávida de dois meses e se negava a fazer o aborto.

O crime, esclarecido na noite desta quarta-feira, 26, chocou a pequena Saltinho, cidade de 7 mil habitantes do interior de São Paulo.

O acusado, que confessou o crime e a motivação, foi levado a uma cadeia da região e está sendo mantido numa cela sob vigilância.

A vítima, a publicitária Denise Stella, de 31 anos, estava desaparecida desde a noite de segunda-feira, 24, quando saiu de casa para jantar na casa de uma amiga e não retornou.

Amigas da jovem chegaram a postar o desaparecimento em redes sociais. O carro usado por Denise, que pertence à mãe dela, foi encontrado abandonado em um canavial do município.

Acionada, a Polícia Civil iniciou as investigações e chegou ao suspeito. Ele revelou onde havia deixado o corpo, em uma estrada de terra, próximo da Rodovia Cornélio Pires (SP-127). O corpo havia sido jogado em uma ribanceira.

Assassinato

À polícia, o gerente Cristiano Romualdo, de 39 anos, contou que mantinha um relacionamento secreto com a publicitária, de quem era chefe no trabalho.

Há alguns dias, ela contou ter feito teste de gravidez com resultado positivo. Casado, ele passou a insistir para que ela fizesse um aborto, mas a mulher queria ter o bebê.

Na segunda, após jantar na casa da amiga, ela se encontrou com o amante. Depois de uma discussão, ele usou o cinto de segurança do carro para enforcá-la. Em seguida, deixou o corpo na estrada e abandonou o carro em outro local.

A notícia do crime causou revolta na cidade, onde a família de Denise é bastante conhecida. Quando a jovem desapareceu, o pai dela estava internado em um hospital e a mãe o acompanhava, por isso Denise ficou com o carro dela.

Cristiano foi levado para depor na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Piracicaba, onde permanece preso.

O corpo da jovem também foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) dessa cidade e deve ser velado nesta quinta-feira, 27, em Saltinho.

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