Brasil

Hoje é dia de encontro do Brasil com sua história, diz Dilma

A presidente se referiu à cerimônia de recepção dos restos mortais do ex-presidente João Goulart, em Brasília


	Dilma: João Goulart morreu na Argentina, em 1976, vítima, segundo atestado de óbito, de um ataque cardíaco, mas há a suspeita de que o ex-presidente tenha sido envenenado
 (Evaristo Sa/AFP)

Dilma: João Goulart morreu na Argentina, em 1976, vítima, segundo atestado de óbito, de um ataque cardíaco, mas há a suspeita de que o ex-presidente tenha sido envenenado (Evaristo Sa/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 11h30.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff, que participa na manhã desta quinta-feira, 14, da cerimônia de recepção dos restos mortais do ex-presidente João Goulart, em Brasília, disse no Twitter que a homenagem é um encontro do Brasil com a sua história.

A presidente lembrou que Jango foi o único presidente brasileiro a morrer no exílio e "em circunstâncias ainda a serem esclarecidas por exames periciais". "Essa cerimônia que o Estado brasileiro promove hoje com a memória de João Goulart é uma afirmação da nossa democracia", escreveu.

João Goulart morreu na Argentina, em 1976, vítima, segundo atestado de óbito, de um ataque cardíaco. No entanto, há a suspeita de que o ex-presidente tenha sido envenenado. Os restos mortais de Jango foram exumados ontem em São Borja (RS), sua cidade natal, para exames periciais.

O então presidente Jango foi deposto por um golpe militar em março de 1964, depois de dois anos e meio no cargo. Há no Congresso Nacional um projeto para anular o ato que destituiu Goulart da Presidência. Desde que deixou o poder, João Goulart nunca mais voltou à Brasília.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffDitaduraHistóriaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Lula e Xi Jinping assinam 37 acordos, e Brasil não adere à Nova Rota da Seda

Inovação da indústria demanda 'transformação cultural' para atrair talentos, diz Jorge Cerezo

Reforma tributária não resolve problema fiscal, afirma presidente da Refina Brasil