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Hidrelétrica ainda não saiu do papel

Usina da Jari Celulose está prevista para o fim de 2011, mas as obras emperraram

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h29.

O principal projeto de infra-estrutura no estado, a usina hidrelétrica Santo Antônio do Jari, está com as obras suspensas. A concessão do empreendimento pertence à Jari Celulose, que planejava construir a usina para o próprio abastecimento, na divisa do Amapá com o Pará. Mas a empresa refez os cálculos e concluiu que a usina custaria em torno de 40% mais do que havia sido previsto inicialmente. Parte desse aumento deve-se à necessidade de instalação de uma linha de transmissão para transportar a energia até os centros consumidores. Para eliminar esse custo, o grupo Orsa, controlador da Jari Celulose, busca atrair novas empresas prestadoras de serviços para o Vale do Jari e, assim, constituir um mercado consumidor da eletricidade na própria região. O problema é que o mercado já estava contando com a energia que seria produzida pela nova usina. De acordo com os planos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal responsável pelo planejamento do setor, a hidrelétrica teria de entrar em operação em dezembro de 2011.

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