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Helena Chagas formaliza pedido de demissão da Secom

Helena será substituída na Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República pelo atual porta-voz da Presidência, o também jornalista Thomas Traumann

Helena Chagas durante a posse da Secretaria de Comunicação Social: dentro do governo, havia descontentamento com os rumos da Secom (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 14h44.

Brasília - A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) divulgou nesta sexta-feira, 31, a formalização do pedido de demissão da ministra Helena Chagas endereçado à presidente Dilma Rousseff. Helena será substituída pelo atual porta-voz da Presidência, o também jornalista Thomas Traumann.

Conforme informou hoje o jornal O Estado de S. Paulo, a mudança possibilitará uma convergência maior entre a comunicação do governo, a do PT e a da campanha eleitoral da presidente Dilma - para a qual o nome mais cotado é o do ex-ministro Franklin Martins.

Dentro do governo , havia descontentamento com os rumos da Secom, em questões como a dificuldade de recursos para a mídia alternativa e a falta de iniciativa da própria secretaria para divulgar ações do governo.

Na carta à presidente Dilma Rousseff, Helena agradeceu a "confiança" depositada por Dilma e disse que os três anos em que ocupou o cargo foram "um período de significativas realizações" do governo, "cuja divulgação se deu com todo o entusiasmo e engajamento" da Secom.

"O critério da mídia técnica, que herdamos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que soubemos preservar e aprimorar, propiciou a oportuna e equilibrada publicidade governamental de tais ações públicas, trazendo ao cidadão informação clara e objetiva a respeito de seus direitos e das oportunidades que lhe eram postas", escreveu a ministra, destacando que atualmente há 9.963 veículos cadastrados para receber investimentos de mídia do governo, cadastro esse que foi ampliado na sua gestão.

"Acredito ter contribuído, com meu trabalho e com o esforço dos servidores da Secom, para a imagem positiva que V. Exa. e seu governo têm junto aos brasileiros, como justo reflexo do desempenho da gestão pública nesses três anos", afirmou a ministra.

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Conforme informou hoje o jornal O Estado de S. Paulo, a mudança possibilitará uma convergência maior entre a comunicação do governo, a do PT e a da campanha eleitoral da presidente Dilma - para a qual o nome mais cotado é o do ex-ministro Franklin Martins.

Dentro do governo , havia descontentamento com os rumos da Secom, em questões como a dificuldade de recursos para a mídia alternativa e a falta de iniciativa da própria secretaria para divulgar ações do governo.

Na carta à presidente Dilma Rousseff, Helena agradeceu a "confiança" depositada por Dilma e disse que os três anos em que ocupou o cargo foram "um período de significativas realizações" do governo, "cuja divulgação se deu com todo o entusiasmo e engajamento" da Secom.

"O critério da mídia técnica, que herdamos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que soubemos preservar e aprimorar, propiciou a oportuna e equilibrada publicidade governamental de tais ações públicas, trazendo ao cidadão informação clara e objetiva a respeito de seus direitos e das oportunidades que lhe eram postas", escreveu a ministra, destacando que atualmente há 9.963 veículos cadastrados para receber investimentos de mídia do governo, cadastro esse que foi ampliado na sua gestão.

"Acredito ter contribuído, com meu trabalho e com o esforço dos servidores da Secom, para a imagem positiva que V. Exa. e seu governo têm junto aos brasileiros, como justo reflexo do desempenho da gestão pública nesses três anos", afirmou a ministra.

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