Brasil

HC individualiza tratamento de transplantados de rim

Com investimento de US$ 300 mil, hospital inaugura Centro de Monitorização de Imunossupressores Pós-Transplante Renal


	Hospital das Clínicas: unidade deve aumentar em 50% a capacidade de processamento dos exames
 (Antônio Milena/EXAME.com/Site Exame)

Hospital das Clínicas: unidade deve aumentar em 50% a capacidade de processamento dos exames (Antônio Milena/EXAME.com/Site Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2012 às 13h07.

São Paulo - Começou a funcionar nesta sexta-feira no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), ligado à Secretaria de Estado da Saúde, o primeiro Centro de Monitorização de Imunossupressores Pós-Transplante Renal da rede pública do país. Com investimento de US$ 300 mil, a unidade deve aumentar em 50% a capacidade de processamento dos exames. 

A secretaria informou que o centro vai monitorar de forma mais precisa os medicamentos imunossupressores, usados para evitar rejeição, dos pacientes transplantados atendidos pelo Serviço de Transplante Renal do HC. Com a utilização da tecnologia da espectrometria de massas, introduzida para a dosagem de imunossupressores, será possível que o médico tenha maior segurança na tomada de decisões e acompanhamento do paciente transplantado pela sensibilidade e especificidade metodológica.

Com o novo equipamento, o Serviço de Bioquímica Clínica será capaz de analisar simultaneamente até cinco medicamentos imunossupressores utilizados pelos transplantados, identificar se as dosagens das drogas administradas são apropriadas para prevenir a rejeição do órgão e, ao mesmo tempo, minimizar os efeitos tóxicos. A partir dos resultados, o médico consegue precisar as doses terapêuticas de cada fármaco, respeitando os ajustes individuais.

O Serviço de Transplante Renal realiza, em média, 24 transplantes renais por mês e presta 1.300 atendimentos ambulatoriais. Nos últimos nove meses, foram 216 transplantes e 11.700 atendimentos.

Acompanhe tudo sobre:Hospital das ClínicasSaúdeSaúde no Brasil

Mais de Brasil

Censo 2022: Rocinha volta a ser considerada a maior favela do Brasil

Censo 2022: favelas de São Paulo ganharam quase um milhão de moradores nos últimos 12 anos

Pretos e pardos representam 72,9% dos moradores de favelas, indica Censo

Censo 2022: veja o ranking das 20 favelas mais populosas do Brasil