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Haddad vai recorrer de multa por fechar a Paulista

Prefeitura foi multada em mais de 50 mil reais pelo MPE por ter fechado a avenida para carros e ônibus no domingo

"Nós entendemos que (a punição) não se aplica e vamos sensibilizar", disse Fernando Haddad (André Tambucci/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2015 às 19h11.

São Paulo - A Prefeitura vai recorrer na Justiça da multa de R$ 50.101,49 aplicada pelo Ministério Público Estadual (MPE) por ter fechado a Avenida Paulista para carros e ônibus e liberado a via aos ciclistas e pedestres. A afirmação foi feita nesta segunda-feira, 26, pelo prefeito Fernando Haddad (PT).

Os promotores alegam que administração municipal interditou o viário mais do que o permitido em 2015 e usa um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) de 2007 para justificar a autuação.

No documento, o poder municipal se prontificou em interditar a via apenas três vezes por ano: na Parada Gay (já realizada em 2015), na Corrida de São Silvestre e nos show do réveillon.

Com as inaugurações das ciclovias da Paulista e da Bernardino de Campos e as interdições dos dois últimos domingos, a Prefeitura, segundo os promotores, teria ultrapassado o limite.

"Nós entendemos que (a punição) não se aplica e vamos sensibilizar. Nós vamos recorrer administrativamente e eu tenho certeza que vamos sensibilizar", disse o prefeito. O TAC diz respeito aos eventos privados que são realizados no eixo viário.

As interdições para os três eventos também causam um impacto maior do que o fechamento da rua para lazer, já que interferem da mobilidade de todo o centro expandido, com mudanças nos trajetos de linhas de ônibus e um número maior de bloqueios para automóveis.

Haddad voltou a citar o Plano Nacional de Mobilidade, que é lei federal. O artigo 23 do texto ampara a decisão da Prefeitura. No discurso da atual gestão, trata-se de uma "política pública" de lazer para a cidade.

Procurado, o MPE disse que ainda não foi notificado da decisão do recurso e não comentou as afirmações do prefeito.

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Os promotores alegam que administração municipal interditou o viário mais do que o permitido em 2015 e usa um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) de 2007 para justificar a autuação.

No documento, o poder municipal se prontificou em interditar a via apenas três vezes por ano: na Parada Gay (já realizada em 2015), na Corrida de São Silvestre e nos show do réveillon.

Com as inaugurações das ciclovias da Paulista e da Bernardino de Campos e as interdições dos dois últimos domingos, a Prefeitura, segundo os promotores, teria ultrapassado o limite.

"Nós entendemos que (a punição) não se aplica e vamos sensibilizar. Nós vamos recorrer administrativamente e eu tenho certeza que vamos sensibilizar", disse o prefeito. O TAC diz respeito aos eventos privados que são realizados no eixo viário.

As interdições para os três eventos também causam um impacto maior do que o fechamento da rua para lazer, já que interferem da mobilidade de todo o centro expandido, com mudanças nos trajetos de linhas de ônibus e um número maior de bloqueios para automóveis.

Haddad voltou a citar o Plano Nacional de Mobilidade, que é lei federal. O artigo 23 do texto ampara a decisão da Prefeitura. No discurso da atual gestão, trata-se de uma "política pública" de lazer para a cidade.

Procurado, o MPE disse que ainda não foi notificado da decisão do recurso e não comentou as afirmações do prefeito.

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