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Haddad: soluções simples e rápidas para o transporte existem

Prefeito de São Paulo participou do EXAME Fórum Sustentabilidade e definiu as faixas de ônibus e o bilhete único mensal como intervenções de efeito imediato

Fernando Haddad: prefeito de SP participou do Exame Fórum Sustentabilidade (Beatriz Souza)

Vanessa Barbosa

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 19h45.

São Paulo - É possível resolver com ações pontuais e de curto prazo um problema com raízes tão antigas quanto o trânsito caótico da maior cidade do país? Para o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, soluções simples e rápidas com efeito imediato existem, sim, e ele mesmo já adotou algumas em sua gestão.

Haddad, que participou do EXAME Fórum Sustentabilidade nesta terça-feira, definiu as faixas de ônibus e o bilhete único mensal, anunciado recentemente, como intervenções de efeito imediato. Medidas como essas, segundo o prefeito, "sinalizam para a população que o dirigente está agindo".

Na esteira dessa afirmação, o prefeito rebateu críticas de que a iniciativa seria "simplória" demais. "Muita gente disse que 'ah, pintar faixa de ônibus é fácil, é só comprar lata de tinta e pronto'. Mas é isso mesmo. Só que até para fazer o simples é preciso tomar uma decisão".

Passados quase cinco meses desde o início do programa, a cidade já conta com 400 km de faixas exclusivas. Mais 99 km foram licitados, enquanto outros 50 km estão em licitação. E até o terceiro trimestre de 2014, a prefeitura espera ter o licenciamento ambiental para dar inicio às obras dos corredores, que contará com apoio federal, uma vez que as contas da cidades não vão nada bem, segundo Haddad.

Bilhete único mensal

O bilhete único mensal, que será lançado no dia 30 deste mês, é outro ponto positivo dentro da política de mobilidade da cidade, conforme Haddad. Segundo ele, é uma medida simples já adotada por várias cidades, como Paris e Londres, que faz a população repensar seu deslocamento na cidade.

"Vamos lançar dia 30 o bilhete, que não vai permitir propriamente um barateamento no sentido clássico. A ideia é que com o mesmo dispêndio a pessoa possa utilizar de forma mais intensiva o transporte público da cidade. O que significa que o trajeto unitariamente considerado vai ser mais barato do que os três reais atuais, mas não porque no mês a pessoa vai gastar menos, mas ela vai poder aproveitar mais", disse.

Hoje, segundo Haddad, o trabalhador que tem o seu dinheiro contado praticamente esgota o bilhete único antes do fim do mês, por volta do dia 25. Com o bilhete único mensal, independentemente do número de viagens que ele faça nos 30 dias, ele não vai ter que desembolsar mais dinheiro para colocar créditos adicionais.

A vantagem desse sistema, segundo o prefeito de São Paulo, é que o cidadão deverá se sentir mais estimulado a usar o bilhete para redescobrir a cidade, passear mais com a família, sem temer gastos extras no fim do mês por causa dos deslocamentos. A expectativa é que até quinta-feira São Paulo anuncie o bilhete único integrado entre os governos municipal e o estadual.

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São Paulo - É possível resolver com ações pontuais e de curto prazo um problema com raízes tão antigas quanto o trânsito caótico da maior cidade do país? Para o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, soluções simples e rápidas com efeito imediato existem, sim, e ele mesmo já adotou algumas em sua gestão.

Haddad, que participou do EXAME Fórum Sustentabilidade nesta terça-feira, definiu as faixas de ônibus e o bilhete único mensal, anunciado recentemente, como intervenções de efeito imediato. Medidas como essas, segundo o prefeito, "sinalizam para a população que o dirigente está agindo".

Na esteira dessa afirmação, o prefeito rebateu críticas de que a iniciativa seria "simplória" demais. "Muita gente disse que 'ah, pintar faixa de ônibus é fácil, é só comprar lata de tinta e pronto'. Mas é isso mesmo. Só que até para fazer o simples é preciso tomar uma decisão".

Passados quase cinco meses desde o início do programa, a cidade já conta com 400 km de faixas exclusivas. Mais 99 km foram licitados, enquanto outros 50 km estão em licitação. E até o terceiro trimestre de 2014, a prefeitura espera ter o licenciamento ambiental para dar inicio às obras dos corredores, que contará com apoio federal, uma vez que as contas da cidades não vão nada bem, segundo Haddad.

Bilhete único mensal

O bilhete único mensal, que será lançado no dia 30 deste mês, é outro ponto positivo dentro da política de mobilidade da cidade, conforme Haddad. Segundo ele, é uma medida simples já adotada por várias cidades, como Paris e Londres, que faz a população repensar seu deslocamento na cidade.

"Vamos lançar dia 30 o bilhete, que não vai permitir propriamente um barateamento no sentido clássico. A ideia é que com o mesmo dispêndio a pessoa possa utilizar de forma mais intensiva o transporte público da cidade. O que significa que o trajeto unitariamente considerado vai ser mais barato do que os três reais atuais, mas não porque no mês a pessoa vai gastar menos, mas ela vai poder aproveitar mais", disse.

Hoje, segundo Haddad, o trabalhador que tem o seu dinheiro contado praticamente esgota o bilhete único antes do fim do mês, por volta do dia 25. Com o bilhete único mensal, independentemente do número de viagens que ele faça nos 30 dias, ele não vai ter que desembolsar mais dinheiro para colocar créditos adicionais.

A vantagem desse sistema, segundo o prefeito de São Paulo, é que o cidadão deverá se sentir mais estimulado a usar o bilhete para redescobrir a cidade, passear mais com a família, sem temer gastos extras no fim do mês por causa dos deslocamentos. A expectativa é que até quinta-feira São Paulo anuncie o bilhete único integrado entre os governos municipal e o estadual.

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