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Haddad retoma operação urbana de R$ 5,5 bi em Tamanduateí

Chamada agora de "Bairros do Tamanduateí", a proposta é liberar 6 milhões de m² em novas construções de forma a dobrar a população na área.

A proposta prevê a criação de 11 parques no limite dos cinco bairros ou em zonas de influência - o que inclui o Sacomã (foto), na zona sul. (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2015 às 10h14.

São Paulo - A Prefeitura de São Paulo publicou ontem a minuta do projeto de uma nova operação urbana em São Paulo , que pretende requalificar Cambuci, Mooca, Ipiranga, Vila Carioca e Vila Prudente, nas zonas sul e leste.

Trata-se da primeira iniciativa do gênero da gestão Fernando Haddad (PT), mas aproveita um plano encubado desde 2004, com estudos nas gestões Marta Suplicy (sem partido), José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD). Chamada agora de "Bairros do Tamanduateí", a proposta é liberar 6 milhões de m² em novas construções de forma a dobrar a população na área, arrecadando R$ 5,5 bilhões em 20 anos.

A gestão Haddad recebeu o plano já com licença ambiental obtida, por exemplo. A proposta prevê a criação de 11 parques no limite dos cinco bairros ou em zonas de influência - o que inclui o Sacomã, na zona sul, e trechos do Brás e do Belém. Um deles deve tomar a Avenida Tereza Cristina, onde fica a foz do Córrego do Ipiranga, que será desativada. O parque será conectado ao Parque da Independência, no Ipiranga. São previstas ainda duas novas avenidas, ligando a Favela de Heliópolis, na zona sul, ao entorno da Estação Tamanduateí do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Outra ação na prancheta é a requalificação da Avenida do Estado. A Prefeitura espera recuperar a vegetação da margem do Rio Tamanduateí e retirar o "tampão" que hoje cobre parte do rio, usado pelo Expresso Tiradentes - o antigo Fura-Fila. Essas obras serão possíveis, segundo a Prefeitura, com a venda de 6,5 milhões de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), títulos leiloados na Bolsa de Valores que permitem, ao proprietário, construir prédios em um coeficiente acima dos limites vigentes no restante da cidade.

O diretor da SPUrbanismo, Gustavo Paterzani, destaca que, apesar das melhorias urbanísticas, "o interesse é produzir terra por preço justo", destacando que, diferentemente do que ocorreu nas Operações Urbanas Água Espraiada e Faria Lima, extremamente valorizadas, "esta será uma operação urbana classe média". Segundo ele, o adensamento busca atrair paulistanos dos extremos da cidade para uma área mais central. A previsão é criar 20 mil moradias populares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Trata-se da primeira iniciativa do gênero da gestão Fernando Haddad (PT), mas aproveita um plano encubado desde 2004, com estudos nas gestões Marta Suplicy (sem partido), José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD). Chamada agora de "Bairros do Tamanduateí", a proposta é liberar 6 milhões de m² em novas construções de forma a dobrar a população na área, arrecadando R$ 5,5 bilhões em 20 anos.

A gestão Haddad recebeu o plano já com licença ambiental obtida, por exemplo. A proposta prevê a criação de 11 parques no limite dos cinco bairros ou em zonas de influência - o que inclui o Sacomã, na zona sul, e trechos do Brás e do Belém. Um deles deve tomar a Avenida Tereza Cristina, onde fica a foz do Córrego do Ipiranga, que será desativada. O parque será conectado ao Parque da Independência, no Ipiranga. São previstas ainda duas novas avenidas, ligando a Favela de Heliópolis, na zona sul, ao entorno da Estação Tamanduateí do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Outra ação na prancheta é a requalificação da Avenida do Estado. A Prefeitura espera recuperar a vegetação da margem do Rio Tamanduateí e retirar o "tampão" que hoje cobre parte do rio, usado pelo Expresso Tiradentes - o antigo Fura-Fila. Essas obras serão possíveis, segundo a Prefeitura, com a venda de 6,5 milhões de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), títulos leiloados na Bolsa de Valores que permitem, ao proprietário, construir prédios em um coeficiente acima dos limites vigentes no restante da cidade.

O diretor da SPUrbanismo, Gustavo Paterzani, destaca que, apesar das melhorias urbanísticas, "o interesse é produzir terra por preço justo", destacando que, diferentemente do que ocorreu nas Operações Urbanas Água Espraiada e Faria Lima, extremamente valorizadas, "esta será uma operação urbana classe média". Segundo ele, o adensamento busca atrair paulistanos dos extremos da cidade para uma área mais central. A previsão é criar 20 mil moradias populares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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