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Haddad evita comentar depoimento de tesoureiro do PT à PF

Fernando Haddad e Geraldo Alckmin participaram da cerimônia de abertura do ano do Judiciário paulista

Haddad: "Não acompanhei [situação de Vaccari], meu foco está aqui, não estou acompanhando não" (Heloisa Ballarini/SECOM)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 20h33.

São Paulo - Após uma semana conturbada no cenário político nacional, com troca do comando da Petrobras e nova fase da operação Lava Jato , o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad ( PT ), e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) evitaram a imprensa na noite desta sexta-feira, 6.

Os dois participaram da cerimônia de abertura do ano do Judiciário paulista. Ao fim do evento, tentaram deixar o Tribunal de Justiça por uma saída reservada, mas acabaram sendo interpelados pelos jornalistas.

Questionado sobre a razão de não estar na celebração de 35 anos do PT, Haddad respondeu: "Porque estou aqui".

Sobre a situação do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que ontem foi obrigado a dar explicações a Polícia Federal sobre acusações de recolhimento de propina para o partido, o prefeito foi evasivo.

"Não acompanhei, meu foco está aqui, não estou acompanhando não", afirmou e, em seguida, deixou o local dizendo estar atrasado para outro compromisso.

Já o governador, quando abordado, respondeu essencialmente sobre o projeto de audiência de custódia, que está sendo lançado em São Paulo para dar maior celeridade ao Judiciário.

Quando perguntado sobre o artigo do jurista Ives Gandra Martins, que descreveu pontos jurídicos para um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), Alckmin respondeu rapidamente e encerrou a coletiva.

"Não li. Essa é uma questão jurídica que precisa ser avaliada", afirmou o governador.

O parecer jurídico de Martins foi encomendado por um advogado que trabalha para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e que integra os quadros do instituto FHC.

Em nota, o ex-presidente negou envolvimento na elaboração do documento.

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Os dois participaram da cerimônia de abertura do ano do Judiciário paulista. Ao fim do evento, tentaram deixar o Tribunal de Justiça por uma saída reservada, mas acabaram sendo interpelados pelos jornalistas.

Questionado sobre a razão de não estar na celebração de 35 anos do PT, Haddad respondeu: "Porque estou aqui".

Sobre a situação do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que ontem foi obrigado a dar explicações a Polícia Federal sobre acusações de recolhimento de propina para o partido, o prefeito foi evasivo.

"Não acompanhei, meu foco está aqui, não estou acompanhando não", afirmou e, em seguida, deixou o local dizendo estar atrasado para outro compromisso.

Já o governador, quando abordado, respondeu essencialmente sobre o projeto de audiência de custódia, que está sendo lançado em São Paulo para dar maior celeridade ao Judiciário.

Quando perguntado sobre o artigo do jurista Ives Gandra Martins, que descreveu pontos jurídicos para um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), Alckmin respondeu rapidamente e encerrou a coletiva.

"Não li. Essa é uma questão jurídica que precisa ser avaliada", afirmou o governador.

O parecer jurídico de Martins foi encomendado por um advogado que trabalha para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e que integra os quadros do instituto FHC.

Em nota, o ex-presidente negou envolvimento na elaboração do documento.

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