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Haddad diz que Kassab criou 'taxas papa-níqueis'

"O que há (na atual gestão) é um ímpeto arrecadatório", disparou o petista Fernando Haddad

Haddad voltou a afirmar que, se eleito, pretende acabar com a taxa de R$ 44,36 da inspeção veicular (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 18h58.

São Paulo - O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, acusou hoje (22) a atual administração municipal de criar "taxas papa-níqueis" e não investir proporcionalmente na cidade o que arrecada. "O que há (na atual gestão) é um ímpeto arrecadatório", disparou Haddad em entrevista à Rádio Capital.

Apesar de ter sido chefe de gabinete da Secretaria de Finanças da gestão Marta Suplicy, quando a prefeitura criou novos tributos, como a "taxa do lixo", o petista alegou que na época em que Marta assumiu a administração a situação era inversa à do prefeito Gilberto Kassab (PSD). Haddad lembrou o "descalabro" da gestão Celso Pitta e as dificuldades financeiras que Marta herdou de seu antecessor em 2001, quando assumiu o cargo. "Uma coisa é elevar a carga tributária quando não se tem recursos mas se tem projetos. Outra coisa é ter recursos e não ter projetos", justificou o pré-candidato, lembrando que Kassab tem três vezes mais recursos disponíveis no atual Orçamento (de aproximadamente R$ 38 milhões) que Marta. "O sub investimento tem sido a marca dessa administração", acrescentou.

O petista voltou a afirmar que, se eleito, pretende acabar com a taxa de R$ 44,36 da inspeção veicular. Para Haddad, é possível manter a inspeção com os recursos provenientes da arrecadação do IPVA.

O pré-candidato também acusou o governo municipal de recusar, por razões políticas, verbas de projetos federais para investir na cidade. "Não se pode virar as costas para o governo federal por disputas políticas", disse. Se ganhar o pleito de outubro, Haddad afirmou que vai trazer para São Paulo os investimentos "rejeitados" pela atual administração.

Perguntado se as irregularidades dos últimos anos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seria "uma cruz a ser carregada" nesta eleição, o petista disse que tentativas de fraude existem no mundo inteiro e que "sempre haverá alguma tentativa de fraudar o exame". "No nosso caso, fomos vítimas, mas soubemos responder (à fraude)", declarou.

Ao comentar os baixos índices de intenção de voto apontados pelas pesquisas, Haddad disse que "não tem dúvidas" de que, quando apresentar suas propostas, vai conquistar o eleitorado. "Estou absolutamente convicto de que vamos apresentar a melhor proposta para São Paulo", afirmou. Na opinião de Haddad, o pré-candidato tucano José Serra ainda lidera as pesquisas (com 30% de intenção de votos) devido ao "recall" das últimas eleições.

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Apesar de ter sido chefe de gabinete da Secretaria de Finanças da gestão Marta Suplicy, quando a prefeitura criou novos tributos, como a "taxa do lixo", o petista alegou que na época em que Marta assumiu a administração a situação era inversa à do prefeito Gilberto Kassab (PSD). Haddad lembrou o "descalabro" da gestão Celso Pitta e as dificuldades financeiras que Marta herdou de seu antecessor em 2001, quando assumiu o cargo. "Uma coisa é elevar a carga tributária quando não se tem recursos mas se tem projetos. Outra coisa é ter recursos e não ter projetos", justificou o pré-candidato, lembrando que Kassab tem três vezes mais recursos disponíveis no atual Orçamento (de aproximadamente R$ 38 milhões) que Marta. "O sub investimento tem sido a marca dessa administração", acrescentou.

O petista voltou a afirmar que, se eleito, pretende acabar com a taxa de R$ 44,36 da inspeção veicular. Para Haddad, é possível manter a inspeção com os recursos provenientes da arrecadação do IPVA.

O pré-candidato também acusou o governo municipal de recusar, por razões políticas, verbas de projetos federais para investir na cidade. "Não se pode virar as costas para o governo federal por disputas políticas", disse. Se ganhar o pleito de outubro, Haddad afirmou que vai trazer para São Paulo os investimentos "rejeitados" pela atual administração.

Perguntado se as irregularidades dos últimos anos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seria "uma cruz a ser carregada" nesta eleição, o petista disse que tentativas de fraude existem no mundo inteiro e que "sempre haverá alguma tentativa de fraudar o exame". "No nosso caso, fomos vítimas, mas soubemos responder (à fraude)", declarou.

Ao comentar os baixos índices de intenção de voto apontados pelas pesquisas, Haddad disse que "não tem dúvidas" de que, quando apresentar suas propostas, vai conquistar o eleitorado. "Estou absolutamente convicto de que vamos apresentar a melhor proposta para São Paulo", afirmou. Na opinião de Haddad, o pré-candidato tucano José Serra ainda lidera as pesquisas (com 30% de intenção de votos) devido ao "recall" das últimas eleições.

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