Haddad defende aumento de tarifa de ônibus em São Paulo
"Em junho, as passagens sobem. Isso já foi estabelecido em conversas com o governo federal", disse o prefeito
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2013 às 15h24.
Brasília - Apesar das preocupações do governo federal em evitar aumentos de preços para diminuir a pressão sobre a inflação, que já estourou a meta no acumulado de 12 meses, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad , anunciou que as passagens de ônibus do município serão reajustadas no meio do ano.
"Em junho, as passagens sobem. Isso já foi estabelecido em conversas com o governo federal", disse Haddad, sem citar índice e limitando-se a comentar que é preciso recompor a inflação do período.
Haddad, que esteve reunido com a presidente Dilma Rousseff, lembrou que há dois anos e meio as tarifas de transporte de São Paulo estão congeladas e que o aumento é necessário, sem falar de quanto será essa alta. A previsão é de que reajuste chegue a 12%.
O prefeito aproveitou ainda para reiterar que é preciso que os governos estadual e federal aprovem as desonerações do ICMS e PIS/Cofins, respectivamente, para que o reajuste não seja tão alto. Haddad lembrou que as prefeituras não têm mais o que desonerar, restando aos governos do Estado e federal colaborarem agora para que o impacto no reajuste das passagens seja menor.
"Se houver redução do ICMS e do PIS/Cofins, com certeza o impacto no novo valor da tarifa será menor", declarou o prefeito, em entrevista no Planalto, após o encontro com Dilma nesta quinta-feira, 18.
O Ministério da Fazenda está estudando zerar a alíquota de 3,6% do PIS/Cofins que incide sobre a tarifa de ônibus em São Paulo. O prefeito quer ainda redução do ICMS cobrado pelo Estado sobre o transporte público.
Brasília - Apesar das preocupações do governo federal em evitar aumentos de preços para diminuir a pressão sobre a inflação, que já estourou a meta no acumulado de 12 meses, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad , anunciou que as passagens de ônibus do município serão reajustadas no meio do ano.
"Em junho, as passagens sobem. Isso já foi estabelecido em conversas com o governo federal", disse Haddad, sem citar índice e limitando-se a comentar que é preciso recompor a inflação do período.
Haddad, que esteve reunido com a presidente Dilma Rousseff, lembrou que há dois anos e meio as tarifas de transporte de São Paulo estão congeladas e que o aumento é necessário, sem falar de quanto será essa alta. A previsão é de que reajuste chegue a 12%.
O prefeito aproveitou ainda para reiterar que é preciso que os governos estadual e federal aprovem as desonerações do ICMS e PIS/Cofins, respectivamente, para que o reajuste não seja tão alto. Haddad lembrou que as prefeituras não têm mais o que desonerar, restando aos governos do Estado e federal colaborarem agora para que o impacto no reajuste das passagens seja menor.
"Se houver redução do ICMS e do PIS/Cofins, com certeza o impacto no novo valor da tarifa será menor", declarou o prefeito, em entrevista no Planalto, após o encontro com Dilma nesta quinta-feira, 18.
O Ministério da Fazenda está estudando zerar a alíquota de 3,6% do PIS/Cofins que incide sobre a tarifa de ônibus em São Paulo. O prefeito quer ainda redução do ICMS cobrado pelo Estado sobre o transporte público.