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Haddad acusa antecessores de recorrerem a "pedaladas"

O petista disse considerar uma contradição o fato de ex-prefeitos que recorreram a este mecanismo terem votado pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff

Fernando Haddad: o petista disse considerar uma contradição o fato de ex-prefeitos que recorreram a este mecanismo terem votado pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (Paulo Fridman/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2016 às 19h18.

São Paulo - Ao falar sobre as finanças do município, o prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT), acusou nesta terça-feira, 13, seus quatro últimos antecessores de, em suas gestões, recorrerem a "pedaladas" para pagamento de precatórios.

O petista disse considerar uma contradição o fato de ex-prefeitos que recorreram a este mecanismo terem votado pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, cujo pedido tinha justamente a "pedalada" como uma das justificativas.

O recado de Haddad teve como endereço direto a senadora Marta Suplicy, que administrou São Paulo entre os anos de 2001 e 2005, quando era filiada ao PT, e hoje concorre à prefeitura de São Paulo pelo PMDB. Ela votou pelo impeachment. "A Marta pedalou mais de 2 bilhões", disse Haddad, ao participar de um encontro com candidatos promovido pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

"É uma contradição", disse ele, mostrando gráfico em que acusa também os ex-prefeitos Celso Pitta, Gilberto Kassab e José Serra de "pedaladas". "O único que não pedalou nas finanças mas pedalou nas ciclovias fui eu. Eu só pedalo em ciclovias", brincou.

Em 20 minutos de explanação, Haddad focou se discurso na defesa do saneamento financeiro das contas dos municípios em sua gestão, o que, segundo ele, "abre espaço fiscal para investimentos, o que não aconteceu nos últimos 20 anos".

"São Paulo agora tem um plano de voo até 2030. Se bater o vento da atividade econômica São Paulo decola", disse.

Em entrevista a jornalistas, Haddad rebateu as afirmações de Marta, feitas pela manhã no mesmo local, de que votaria com os trabalhadores quando chegar ao Congresso a proposta do governo de reforma trabalhista e da Previdência. Segundo o candidato à reeleição, a peemedebista "mudou de lado".

"Ela mudou de lado porque está defendendo as propostas do governo Temer que vão todas na contramão dos direitos trabalhistas e sociais", disse ele, usando a estratégia de colar a imagem de Marta à do governo de Michel Temer.

"Na minha opinião ela entrou numa barca furada. O governo Temer é uma barca furada. Não tem projeto para o Brasil, vai na contramão do que os trabalhadores desejam e vai representar enorme retrocesso em relação ao que vinha sendo construído no Brasil em termos de direitos sociais", disse.

Interlagos

O petista também criticou diretamente o empresário João Doria, afirmando que a proposta do candidato do PSDB de privatizar o autódromo de Interlagos é um "crime ambiental". "Um dos meus adversários quer vender Interlagos em vez de criar um parque. Interlagos é o coração da Zona Sul", disse.

Segundo ele, a reforma que a prefeitura está fazendo no local prepara o espaço para a implantação de um parque. "A opção dele está completamente equivocada do ponto de vista urbanístico e ambiental. Acabar com Interlagos é um crime ambiental", disse.

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O petista disse considerar uma contradição o fato de ex-prefeitos que recorreram a este mecanismo terem votado pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, cujo pedido tinha justamente a "pedalada" como uma das justificativas.

O recado de Haddad teve como endereço direto a senadora Marta Suplicy, que administrou São Paulo entre os anos de 2001 e 2005, quando era filiada ao PT, e hoje concorre à prefeitura de São Paulo pelo PMDB. Ela votou pelo impeachment. "A Marta pedalou mais de 2 bilhões", disse Haddad, ao participar de um encontro com candidatos promovido pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

"É uma contradição", disse ele, mostrando gráfico em que acusa também os ex-prefeitos Celso Pitta, Gilberto Kassab e José Serra de "pedaladas". "O único que não pedalou nas finanças mas pedalou nas ciclovias fui eu. Eu só pedalo em ciclovias", brincou.

Em 20 minutos de explanação, Haddad focou se discurso na defesa do saneamento financeiro das contas dos municípios em sua gestão, o que, segundo ele, "abre espaço fiscal para investimentos, o que não aconteceu nos últimos 20 anos".

"São Paulo agora tem um plano de voo até 2030. Se bater o vento da atividade econômica São Paulo decola", disse.

Em entrevista a jornalistas, Haddad rebateu as afirmações de Marta, feitas pela manhã no mesmo local, de que votaria com os trabalhadores quando chegar ao Congresso a proposta do governo de reforma trabalhista e da Previdência. Segundo o candidato à reeleição, a peemedebista "mudou de lado".

"Ela mudou de lado porque está defendendo as propostas do governo Temer que vão todas na contramão dos direitos trabalhistas e sociais", disse ele, usando a estratégia de colar a imagem de Marta à do governo de Michel Temer.

"Na minha opinião ela entrou numa barca furada. O governo Temer é uma barca furada. Não tem projeto para o Brasil, vai na contramão do que os trabalhadores desejam e vai representar enorme retrocesso em relação ao que vinha sendo construído no Brasil em termos de direitos sociais", disse.

Interlagos

O petista também criticou diretamente o empresário João Doria, afirmando que a proposta do candidato do PSDB de privatizar o autódromo de Interlagos é um "crime ambiental". "Um dos meus adversários quer vender Interlagos em vez de criar um parque. Interlagos é o coração da Zona Sul", disse.

Segundo ele, a reforma que a prefeitura está fazendo no local prepara o espaço para a implantação de um parque. "A opção dele está completamente equivocada do ponto de vista urbanístico e ambiental. Acabar com Interlagos é um crime ambiental", disse.

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