Brasil

Há recurso suficiente para mais 190 aeroportos, diz Padilha

Padilha explicou que o governo irá subsidiar as empresas em até 50% dos assentos por voo ou até 60 lugares


	Eliseu Padilha: "quando a queda de braço com (o ministro da Fazenda, Joaquim) Levy fica grande, a presidente arbitra"
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Eliseu Padilha: "quando a queda de braço com (o ministro da Fazenda, Joaquim) Levy fica grande, a presidente arbitra" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2015 às 14h13.

Brasília - O Ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, afirmou que há recursos suficientes para implementar o programa de aviação regional, que deve expandir a malha aérea local de 80 para 270 aeroportos. "Quando a queda de braço com (o ministro da Fazenda, Joaquim) Levy fica grande, a presidente arbitra", disse, em audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara nesta terça-feira, 7.

O ministro relatou ainda que, de 270 aeroportos regionais que devem sair do papel com esse programa, 257 já possuem estudo de viabilidade técnica e 64 têm licenciamento ambiental para parte inicial de obras.

Esses voos também receberão subsídios. Padilha explicou que o governo irá subsidiar as empresas em até 50% dos assentos por voo ou até 60 lugares.

Padilha afirmou ainda que, com a reestruturação da aviação, o Comando da Aeronáutica ganhará mais poder na navegação. "Aeronáutica terá mais poder na navegação e nós menos", disse aos parlamentares. "Vamos separar a navegação aérea para permitir foco na gestão de aeroportos", explicou.

Ele foi convidado a falar na Câmara sobre a situação atual do setor, projetos e investimentos, atrasos, assistência a passageiros, atraso nas obras do aeroporto de Salvador (BA), situação da obra do aeroporto de Fortaleza (CE), ampliação do aeroporto de Teresina (PI) e aviação regional. "Nenhum setor conseguiu avançar tanto nos últimos anos como a aviação civil", afirmou em sua apresentação.

Lei do Aeronauta

Durante a audiência, Padilha fez defesa do Projeto de Lei 8.255/2014 (Lei do Aeronauta). Segundo o ministro, esse projeto é benéfico para os trabalhadores e para as empresas. "Traz benefícios e estímulos para que as empresas implementem um sistema de gerenciamento de risco da fadiga humana", afirmou.

Entre as mudanças, o projeto propõe que o aeronauta tenha escala de serviço mensal, jornada flexível (antes era fixa e rígida) e folga periódica incluindo um sábado e um domingo.

Se aprovado como está, o Projeto de Lei prevê ainda que os voos de madrugada sejam limitados a apenas dois consecutivos. O projeto ainda quer passar o limite de voo e pouso de rígido para flexível.

O projeto, que é de autoria do senador Blairo Maggi (PR-MT), está em fase de deliberação na Comissão de Viação e Transportes da Câmara. Nesta terça-feira ocorre a devolução de vista dos deputados Nelson Marquezelli (PTB-SP), Major Olimpio (PDT-SP) e Edinho Bez (PMDB-SC).

Acompanhe tudo sobre:Aeroportos do BrasilAviaçãoEmpresasInfraestruturaSetor de transporte

Mais de Brasil

Eder Mauro tem 30,7%; Normando, 19,6%; e Edmilson Rodrigues, 14%, em Belém, aponta pesquisa Futura

Lewandowski diz que governo só apresentará PEC da Segurança Pública após Lula consultar governadores

TCU entende que Lula pode ficar com relógio de luxo recebido antes de mudança na regra de presentes

PGR aciona STF e pede suspensão das emendas Pix

Mais na Exame