Exame Logo

Grupos protestam contra reforma da Previdência no RS

Muitos participantes eram integrantes do MST, com apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimentos negros, feministas e de pessoas LGBT

Grito dos Excluídos faz manifestação na Praça da Sé de São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2016 às 15h34.

A marcha do Grito dos Excluídos na capital gaúcha partiu da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que desde segunda-feira (5) está ocupada por camponeses do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ( MST ).

Por volta das 9h30 da manhã, os militantes saíram em caminhada pela Avenida Loureiro da Silva, acompanhados por policiais da Brigada Militar (BM).

A maioria dos participantes era composta por integrantes do MST. A marcha foi composta, também, por membros da Central Única dos Trabalhadores ( CUT ) e por movimentos negros, feministas e de pessoas LGBT. Representantes dos bancários, que estão em greve nacional desde ontem, também acompanharam a caminhada.

Durante o percurso, os militantes carregaram cartazes e entoavam gritos de ordem que pediam a saída do presidente Michel Temer .

“A pauta da marcha deste ano está dialogando com a conjuntura que está aí. Já estamos prevendo as medidas desse novo governo, que certamente vai enfrentar a classe trabalhadora, seja pela [reforma da] Previdência , seja pela redução de direitos, seja pelo impedimento de grandes programas que dialogam com as nossas necessidades”, disse Cedenir de Oliveira, representante da direção nacional do MST.

A representante da Frente Brasil Popular, Vitalina Gonçalves, ressaltou que a luta está na natureza dos grupos oprimidos da sociedade. “O Grito dos Excluídos de hoje tem esse tom especial, mas sempre estivemos resistindo. Até porque a burguesia nunca aceitou nossas conquistas nesse país”, afirmou.

A marcha seguiu pela Avenida Edvaldo Pereira Paiva, que contorna o rio Guaíba, e se aproximou do local onde acontecia o desfile cívico de 7 de setembro. O Exército, então, formou um cordão humano com soldados para impedir que o desfile fosse interrompido pelos militantes.

“O itinerário foi combinado com os organizadores da marcha, e ficou acertado que eles viriam até esse local. Tudo o que foi combinado, eles estão cumprindo”, declarou o tenente-coronel Mário Ikeda, comandante da BM gaúcha.

Os participantes do Grito dos Excluídos permaneceram nas proximidades do Anfiteatro Pôr-do-Sol durante cerca de uma hora. Perto do meio-dia, os militantes deram meia-volta e retornaram pelo mesmo percurso à sede do Incra, acompanhados por brigadistas militares.

Veja também

A marcha do Grito dos Excluídos na capital gaúcha partiu da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que desde segunda-feira (5) está ocupada por camponeses do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ( MST ).

Por volta das 9h30 da manhã, os militantes saíram em caminhada pela Avenida Loureiro da Silva, acompanhados por policiais da Brigada Militar (BM).

A maioria dos participantes era composta por integrantes do MST. A marcha foi composta, também, por membros da Central Única dos Trabalhadores ( CUT ) e por movimentos negros, feministas e de pessoas LGBT. Representantes dos bancários, que estão em greve nacional desde ontem, também acompanharam a caminhada.

Durante o percurso, os militantes carregaram cartazes e entoavam gritos de ordem que pediam a saída do presidente Michel Temer .

“A pauta da marcha deste ano está dialogando com a conjuntura que está aí. Já estamos prevendo as medidas desse novo governo, que certamente vai enfrentar a classe trabalhadora, seja pela [reforma da] Previdência , seja pela redução de direitos, seja pelo impedimento de grandes programas que dialogam com as nossas necessidades”, disse Cedenir de Oliveira, representante da direção nacional do MST.

A representante da Frente Brasil Popular, Vitalina Gonçalves, ressaltou que a luta está na natureza dos grupos oprimidos da sociedade. “O Grito dos Excluídos de hoje tem esse tom especial, mas sempre estivemos resistindo. Até porque a burguesia nunca aceitou nossas conquistas nesse país”, afirmou.

A marcha seguiu pela Avenida Edvaldo Pereira Paiva, que contorna o rio Guaíba, e se aproximou do local onde acontecia o desfile cívico de 7 de setembro. O Exército, então, formou um cordão humano com soldados para impedir que o desfile fosse interrompido pelos militantes.

“O itinerário foi combinado com os organizadores da marcha, e ficou acertado que eles viriam até esse local. Tudo o que foi combinado, eles estão cumprindo”, declarou o tenente-coronel Mário Ikeda, comandante da BM gaúcha.

Os participantes do Grito dos Excluídos permaneceram nas proximidades do Anfiteatro Pôr-do-Sol durante cerca de uma hora. Perto do meio-dia, os militantes deram meia-volta e retornaram pelo mesmo percurso à sede do Incra, acompanhados por brigadistas militares.

Acompanhe tudo sobre:Fator previdenciárioMDB – Movimento Democrático BrasileiroMichel TemerMST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem TerraPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosProtestos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame