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Grupo inspirado no EI cogitava usar armas químicas no Brasil

Investigados teriam conversado por mensagens sobre a possibilidade de contaminar uma rede de abastecimento de água no Rio durante a Olimpíada


	Presos na Operação Hashtag: grupo teria cogitado contaminar uma rede de abastecimento de água no Rio durante a Olimpíada
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

Presos na Operação Hashtag: grupo teria cogitado contaminar uma rede de abastecimento de água no Rio durante a Olimpíada (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2016 às 16h31.

São Paulo - O grupo investigado por supostamente planejar atos de terrorismo no Brasil, preso durante a Operação Hashtag da Polícia Federal, teria considerado preparar ataques com armas químicas durante a Olimpíada do Rio de Janeiro. Os suspeitos teriam conversado por mensagens sobre a possibilidade de contaminar uma rede de abastecimento de água da capital fluminense.

A informação foi confirmada nesta sexta-feira, 2, pela Justiça Federal do Paraná. No dia 18, o juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal do estado, prorrogou por 30 dias a prisão dos 12 homens detidos na primeira fase da operação.

Perícia feita pela Polícia Federal confirmou que os suspeitos “defendiam os ideais difundidos pelo grupo extremista Estado Islâmico”, segundo a decisão do juiz. Os 12 homens estão presos na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

As investigações da Operação Hashtag começaram em abril com o acompanhamento de redes sociais pela Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal. A prisão dos suspeitos ocorreu no dia 21 de julho, duas semanas antes da Olimpíada.

A quebra de sigilos de dados telefônicos mostrou que os suspeitos participavam de um grupo virtual denominado Defensores da Sharia e planejavam adquirir armamentos para cometer atos terroristas no Brasil e no exterior. 

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