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Gripe H1N1 mata a quarta vítima em Santa Catarina

As quatro mortes confirmadas por H1N1 em Santa Catarina envolvem pessoas com idades entre 40 e 50 anos


	Doenças: as quatro vítimas demoraram até dez dias - desde o aparecimento dos sintomas - para procurar atendimento médico
 (Think Stock/Getty Images)

Doenças: as quatro vítimas demoraram até dez dias - desde o aparecimento dos sintomas - para procurar atendimento médico (Think Stock/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2016 às 15h57.

Porto Alegre - A quarta morte por gripe H1N1 em Santa Catarina foi confirmada hoje (30) pela Secretaria Municipal de Saúde de Brusque, município do Vale do Itajaí, no nordeste do estado.

A vítima é um homem de 46 anos, que estava internado há duas semanas com suspeita de tuberculose.

Segundo a secretaria, no sábado (26), o médico responsável pelo caso suspeitou de que se tratava de H1N1. Ele pediu exames e passou a medicar o paciente com o antiviral Tamiflu. Na segunda-feira (28), os resultados laboratoriais comprovaram a gripe H1N1.

Em Brusque, duas mulheres foram internadas porque suspeita-se que estejam com a doença. Uma delas, proveniente de Blumenau, também no Vale do Itajaí — município onde foram registradas duas mortes por H1N1 no último sábado.

Na segunda-feira, a doença matou um homem de 49 anos em Guaramirim, no norte de Santa Catarina. O secretário de Saúde, João Paulo Kleinubing, viajou a Brasília para tentar antecipar a campanha de vacinação de 2016, prevista para começar no dia 30 de abril.

Vacinas

Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), no dia 15 de abril cerca de 40% das vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde para a campanha já terão chegado e poderão ser disponibilizadas à população.

As quatro mortes confirmadas por H1N1 em Santa Catarina envolvem pessoas com idades entre 40 e 50 anos.

Segundo a gerente de imunização da Dive, Vanessa Vieira da Silva, as quatro vítimas demoraram até dez dias - desde o aparecimento dos sintomas - para procurar atendimento médico. Para ela, é essencial que os pacientes não presumam estar apenas com a gripe comum.

“Gripe não é mais uma doença que se trata em casa. Nos primeiros sinais de febre, dor de garganta e tosse, a pessoa já deve procurar atendimento de saúde. Não existe uma diferença significativa entre os sintomas da gripe H1N1 e os da gripe comum”, explicou Vanessa.

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