Grevistas de 4 universidades federais decidem boicotar Sisu
O Sisu é o sistema do Ministério da Educação por meio do qual as universidades públicas oferecem vagas para candidatos que se submeteram ao Enem
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2015 às 10h38.
São Paulo - Em greve desde o fim de maio, servidores técnico-administrativos de quatro universidades federais anunciaram na terça-feira, 16, que não vão fazer as matrículas do segundo semestre do Sistema de Seleção Unificada ( Sisu ).
O objetivo é pressionar o Ministério da Educação a negociar com a categoria. A matrícula deve ser feita nos dias 19, 22 e 23.
Entre as instituições que podem ficar sem fazer as matrículas estão as duas mais procuradas: Universidades Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Rio de Janeiro (UFRJ).
A medida também foi anunciada na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e na Federal Fluminense (UFF).
O Sisu é o sistema do Ministério da Educação por meio do qual as universidades públicas oferecem vagas para candidatos que se submeteram ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Os estudantes que fizeram o Enem em 2014, inscreveram-se no Sisu do segundo semestre de 2015 e foram aprovados precisam fazer a matrícula presencial na universidade onde pretendem estudar. Essa etapa é que está ameaçada.
Mais procurada pelos estudantes (com 176.285 inscrições), a decisão dos servidores da UFMG afeta 2.717 aprovados na primeira chamada.
Em nota, o sindicato informou que protesta principalmente contra o corte orçamentário que afetou sobretudo o hospital universitário - a instituição tem registrado falta de medicamentos e materiais básicos para atendimento.
Na UFRJ, a decisão do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintufrj) afeta 3.731 estudantes. Na UniRio, os servidores em greve decidiram não emitir a lista de aprovados para a primeira chamada do Sisu.
Como os professores não aderiram à paralisação, eles podem tentar fazer a matrícula, mas terão de se basear em uma lista do Ministério da Educação (MEC) que, segundo os técnicos, identifica os alunos apenas com dados básicos e há risco de fraude.
Em nota, o MEC informou que, ao participarem do Sisu, as instituições têm de assegurar o direito do estudante à matrícula e disse que ainda não tem "informação" de que a greve possa afetar o processo.
O ministério informou que, na paralisação de 2012, a UFRJ garantiu a matrícula dos alunos por meio de um sistema online, com comprovação documental posterior.
Greve
A paralisação dos técnicos administrativos afeta 48 instituições federais. A categoria reivindica reajuste de 27,3% no piso salarial. Também é contrária aos cortes nos orçamentos das universidades e à expansão da terceirização no serviço público.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Em greve desde o fim de maio, servidores técnico-administrativos de quatro universidades federais anunciaram na terça-feira, 16, que não vão fazer as matrículas do segundo semestre do Sistema de Seleção Unificada ( Sisu ).
O objetivo é pressionar o Ministério da Educação a negociar com a categoria. A matrícula deve ser feita nos dias 19, 22 e 23.
Entre as instituições que podem ficar sem fazer as matrículas estão as duas mais procuradas: Universidades Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Rio de Janeiro (UFRJ).
A medida também foi anunciada na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e na Federal Fluminense (UFF).
O Sisu é o sistema do Ministério da Educação por meio do qual as universidades públicas oferecem vagas para candidatos que se submeteram ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Os estudantes que fizeram o Enem em 2014, inscreveram-se no Sisu do segundo semestre de 2015 e foram aprovados precisam fazer a matrícula presencial na universidade onde pretendem estudar. Essa etapa é que está ameaçada.
Mais procurada pelos estudantes (com 176.285 inscrições), a decisão dos servidores da UFMG afeta 2.717 aprovados na primeira chamada.
Em nota, o sindicato informou que protesta principalmente contra o corte orçamentário que afetou sobretudo o hospital universitário - a instituição tem registrado falta de medicamentos e materiais básicos para atendimento.
Na UFRJ, a decisão do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintufrj) afeta 3.731 estudantes. Na UniRio, os servidores em greve decidiram não emitir a lista de aprovados para a primeira chamada do Sisu.
Como os professores não aderiram à paralisação, eles podem tentar fazer a matrícula, mas terão de se basear em uma lista do Ministério da Educação (MEC) que, segundo os técnicos, identifica os alunos apenas com dados básicos e há risco de fraude.
Em nota, o MEC informou que, ao participarem do Sisu, as instituições têm de assegurar o direito do estudante à matrícula e disse que ainda não tem "informação" de que a greve possa afetar o processo.
O ministério informou que, na paralisação de 2012, a UFRJ garantiu a matrícula dos alunos por meio de um sistema online, com comprovação documental posterior.
Greve
A paralisação dos técnicos administrativos afeta 48 instituições federais. A categoria reivindica reajuste de 27,3% no piso salarial. Também é contrária aos cortes nos orçamentos das universidades e à expansão da terceirização no serviço público.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.