Brasil

Greve do metrô em São Paulo: paralisação lota estações

Metrô conseguiu colocar alguns trechos em operação utilizando funcionários que não aderiram à greve

Greve no metrô: transporte por ônibus é uma alternativa para quem tentava chegar ao trabalho, mas nem todos enxergavam viabilidade (Nacho Doce/Reuters)

Greve no metrô: transporte por ônibus é uma alternativa para quem tentava chegar ao trabalho, mas nem todos enxergavam viabilidade (Nacho Doce/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de janeiro de 2018 às 07h59.

Última atualização em 18 de janeiro de 2018 às 08h50.

São Paulo - Dezenas de estações do Metrô de São Paulo amanheceram esta quarta-feira, 18, fechadas, por conta de uma greve confirmada em assembleia realizada pelo Sindicato dos Metroviários. A paralisação lotou as paradas de ônibus e trouxe mais veículos para as ruas já no início da manhã.

O transporte por ônibus é uma alternativa para quem tentava chegar ao trabalho, mas nem todos enxergavam viabilidade.

"Estou esperando aqui porque pegar ônibus não vale a pena para mim. Chegaria muito atrasado. Caso a estação não abra, vou voltar para casa", disse o encanador José Augusto Pereira, de 35 anos, que aguardava informações em frente à estação Jabaquara, na zona sul, e seguiria para a estação Belém, da linha 3-vermelha.

O Metrô conseguiu colocar alguns trechos em operação utilizando funcionários que não aderiram à greve. Na Linha 1-Azul, os trecho disponível, por volta das 7h, era o Ana Rosa-Luz.

Na 3-Vermelha, trens percorriam o trecho entre Bresser-Mooca e Marechal Deodoro. Na 2-Verde, os trens funcionavam parcialmente entre Paraíso e Vila Madalena e na Linha-5 Lilás, de Capão Redondo até Adolfo Pinheiro.

O protesto, segundo os sindicalistas, é contra a privatização das linhas 5-Lilás e 17-Ouro, marcada para ocorrer na sexta-feira, dia 19. A greve deve durar 24 horas, de acordo com o anúncio feito pelos metroviários.

Por causa da confirmação de greve, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT) informou que suspendeu o rodízio municipal de veículos e a cobrança de Zona Azul na capital.

Carros com placas final 7 e 8 poderão circular pelo Centro expandido normalmente durante todo o dia.

Acompanhe tudo sobre:GrevesMetrô de São Paulosao-paulo

Mais de Brasil

Censo 2022: Rocinha volta a ser considerada a maior favela do Brasil

Censo 2022: favelas de São Paulo ganharam quase um milhão de moradores nos últimos 12 anos

Pretos e pardos representam 72,9% dos moradores de favelas, indica Censo

Censo 2022: veja o ranking das 20 favelas mais populosas do Brasil